.

.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Assombrações - Corpo Seco

Por : Felipe AG

Olá leitores! A postagem de hoje é sobre uma lenda muito conhecida aqui no Brasil. Muito se fala sobre ela, cada canto do país conta a história de um jeito diferente. Aqui eu vou descrever a lenda conforme eu ouvi falar.






Conta-se que um rapaz muito malvado vivia desrespeitando (até mesmo agredindo) sua mãe. Um rapaz que passou praticamente sua vida inteira maltratando aquela que lhe deu a vida, e que na sua morte, ele teve como punição para as suas maldades, a maldição de se trasnformar no Corpo Seco. Dizem que ele foi rejeitado por Deus e o Diabo, assim, o rapaz foi condenado a passar a eternidade como uma criatura maligna.

O Corpo Seco vive nas matas, principalmente grudado nos troncos das árvores, chegando até se confundir com a plantação. Dizem que o Corpo seco ataca as pessoas que se aproximam dele. Seu método é grudar na pessoa e sugar todo o sangue dela, pois se alimenta de sangue humano. Também as vitímas podem morrer pelo abraço da criatura, que com sua unhas compridas pode causar muitos danos e até esmagar uma pessoa.

Cada estado brasileiro tem a sua forma de descrever essa lenda. Os principais relatos surgem do interior de São Paulo, mas também se ouve falar sobre a lenda em Minas Gerais, no Amazonas, no Ámapa, no Paraná, região Centro-Oeste e nos demais estados do Nordeste.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Relato Sobrenatural - Gritos

Aconteceu com : Cláudio (São Paulo-SP)

Até hoje eu não tenho uma explicação para o que aconteceu. Eu sinto um frio na coluna só de lembrar daquele dia.

Era as férias escolares de julho e a minha família resolveu ir viajar para o interior do estado, então o meu pai alugou uma chacarazinha em uma cidade (eu não tenho idéia do nome da cidade, já não lembro mais) no interior que ficava a mais de 4 horas de viajem de carro, que um amigo dele tinha indicado.

Quando chegamos lá tiramos as nossas coisas do carro e fomos dar uma olhada pela casa. Arrumamos as nossas coisas na casa e fomos descansar, já que tínhamos chegado tarde. Nós íamos ficar uma semana lá.

No dia seguinte fomos visitar a cidade, e depois de um dia fazendo turismo, voltamos cansados para casa. E assim foi o primeiro dia. o segundo ficamos na chácara mesmo e o terceiro também. Nada de anormal tinha acontecido até agora. Mas tudo mudou no quarto dia.

O dia amanheceu nublado e sem vento nenhum. Nos dias anteriores não tinha feito frio, mas nesse dia estava bastante frio. O dia estava estranho, eu não sei explicar bem o que tinha e estranho, só que tinha alguma coisa que não parecia certa. O dia foi avançando e uma sensação estranha foi tomando conta de mim. Eu comecei a ficar inquieto dentro da casa.

Nós almoçamos e depois do almoço, quando estávamos na sala (o meu pai e a minha mãe conversando e eu e os meus irmão jogando vídeo game) foi que tudo começou. Um vento forte começou a bater lá fora, e pouco depois a luz acabou. Então o vento começou a ficar cada vez mais forte. As árvores lá fora balançavam muito, pareciam que iam ser arrancadas do chão. Então começamos a ouvir gritos. A minha irmã olhou assustada par ao meu pai, mas ele falou para ela se acalmar, que era só o vento. Só que não parecia ser "só o vento". O som daquele grito começou a vir de todos os lados de fora da casa, não só de onde o vento vinha. Logo não parecia ser só um grito, parecia que tinha mais de uma pessoa gritando e gemendo, como se tivesse agonizando. Aquilo começou a assustar muito a gente. Um pouco depois as janelas da casa toda começaram a chacoalhar, como se tivesse alguém batendo nelas, mas não tinha ninguém lá fora! Os gritos aumentaram e a minha irmã começou a chorar. O meu pai já estava convencido que aquilo não era só o vento. Ele falou para todo mundo ir para o banheiro e nós nos trancamos lá dentro. Ainda assim podíamos ouvir os gritos e gemidos, vindo de todos os lados de fora da casa. Então ouvimos uma janela quebrar. Eu não sei por quanto tempo ficamos lá dentro, mas sei que foi mais de uma hora.

Até que aquela ventania toda se acalmou e foi embora, e os gritos junto com ela. Ainda ficamos mais uns dez minutos dentro do banheiro, e então o meu pai resolveu ir ver se estava tudo bem para a gente sair do banheiro. Ele saiu e depois de uns cinco minutos ele voltou falando que estava tudo bem agora. Ele puxou a minha mãe para um canto para conversar com ela e falou bem baixinho (para não assustar a gente), mas eu consegui ouvir o que ele falou. Ele falou que quando saiu do banheiro foi ver se as portas estavam fechadas, e estavam as três portas trancadas, inclusive com as trancas que só abrem por dentro, e que todas as janelas estavam fechadas, menos uma, a da sala onde a gente estava, que estava quebrada, só que os estilhaços do vidro estavam do lado de fora, como se a janela tivesse quebrado de dentro para fora! A minha irmã não parava de chorar, ela estava muito assustada, e eu também, para falar a verdade. Eu nunca tinha visto algo como aquilo acontecer na minha vida inteira.

A minha mãe falou que era melhor a gente ir embora de lá, mas o dia ainda estava nublado, acinzentado e estava com uma cara que ia cair um temporal (o que de fato aconteceu durante a noite), e o meu pai falou que era perigoso pegar a estrada daquele jeito, que era melhor a gente esperar para ir no dia seguinte. A minha mãe concordou e nós passamos a noite lá. A gente ainda estava sem energia e acabamos dormindo todos juntos no mesmo quarto. Eu não sei se os outros conseguiram dormir, mas eu não fechei o olho a noite inteira. Cada barulho lá fora me assustava. E eu não tenho certeza, mas eu acho que cheguei a ouvir uns gritos bem ao longe. Não sei se podia ser só alguém gritando ou se era o que tinha vindo "visitar" a gente naquela tarde, eu não queria descobrir.

Na manhã seguinte nem tomamos o café da manhã, simplesmente arrumamos as nossas coisas e fomos embora.

Até hoje eu não sei o que aconteceu naquele dia, e nem tenho nenhuma explicação lógica para o que podia ser aquilo. Só agradeço ao meu pai por ir embora no dia seguinte, mas se dependesse de mim eu teria ido no mesmo dia.

Fonte : alemdaimaginacao.com

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dica de Livro - Darkside Books: Dissecando Filmes Clássicos de Terror

Evil Dead: A Morte do Demônio [Arquivos Mortos] (Bill Warren) 
Evil Dead (1981), lançado originalmente no Brasil como A Morte do Demônio, foi escrito e dirigido por Sam Raimi, diretor mais conhecido pela primeira trilogia do Homem-Aranha (2002, 2004 e 2007). Raimi é responsável pela refilmagem deste clássico que une horror e comédia com estreia prevista para 2013, tendo escrito o roteiro e cuidando da produção executiva e também diretor da nova versão dark do Mágico de Oz (Disney).
O livro Evil Dead (A Morte do Demônio) - Arquivos Mortos chega às livrarias em abril e foi escrito pelo aclamado crítico de cinema Bill Warren. Ele teve acesso total aos arquivos de Raimi e das três produções, revelando detalhadamente o making of dos filmes, incluindo longas e exclusivas entrevistas com elenco e equipe de produção. A publicação traz ainda fotografias raras e inéditas da filmagem, o storyboard, esboços dos concepts e figurinos dos demônios, histórias dos bastidores das filmagens e muito mais.

 O Massacre da Serra Elétrica (Stefan Jaworzyn)

Edição especial sangrenta, em capa dura e hot stamp. Uma obra incomparável do medo, escrita de fã para fã. O Massacre da Serra Elétrica [Arquivos Sangrentos] faz uma verdadeira anatomia do clássico de Tobe Hopper, de 1974, apresenta pela primeira vez o making of e a história completa da série, e inclui um prefácio do próprio Leatherface (Gunnar Hansen), fotografias raras, inéditas e muito mais. Aumente o volume de sua serra elétrica e disseque este clássico que ajudou a formar muitos diretores da nova geração. A Coleção Dissecando ¿ Filmes Clássicos de Terror apresenta os bastidores das principais obras do gênero, ressaltando a amizade entre jovens apaixonados por cinema e sangue, que os leva a criar os filmes que queriam fazer, as histórias que queriam contar.

Onde Encontrar : EVIL DEAD
                             O MASSACRE DA SERRE ELÉTRICA

fontes : cineclik.com.br  /  americanas.com.br

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ocorrência Sinistra

          O telefone tocou em uma delegacia de policia. A ligação era de uma mulher desesperada.
          - Socorro! Ele vai me matar... Ele vai me matar! – gritava ao telefone.
          A atendente perguntou por diversas vezes o que estava acontecendo e qual era o endereço da residência. Mas a desesperada mulher não informou nada, apenas continuou pedindo ajuda, e só descobriram o endereço através do rastreamento do número do telefone.
          Alguns minutos depois, uma viatura com dois policiais chegou à residência. Em frente, havia um aglomerado de pessoas, vizinhos que também tentavam entender o que se passava ali. Todos ouviram os gritos desesperados da mulher. Segundo as informações de um vizinho, naquela casa morava um casal de pessoas de meia idade, pessoas que até aquele momento se mostravam tranquilas e bem reservadas.
          Os policiais se aproximaram e por diversas vezes bateram na porta, mas ninguém atendeu, naquele momento, a casa estava silenciosa e também parecia estar às escuras. Os policiais continuaram batendo na porta e chamando pela mulher, e como continuaram sem receber uma resposta e temendo que algo de ruim pudesse ter acontecido, arrombaram a porta.
          A casa realmente estava às escuras, não se sabe como, mas de alguma forma a energia elétrica no local foi cortada. Um dos policiais correu até a viatura, pegou duas lanternas e só assim puderam adentrar o local.
         A casa estava toda revirada. Conforme caminhavam pelos cômodos, os policiais notavam os moveis virados ou fora de lugar, objetos, quadros, pratos, talheres, tudo jogado ao chão, parecia que uma briga violenta havia acontecido ali. Chamando pela mulher, os policiais adentraram os quartos, passaram pela cozinha, banheiro, mas nada. Depois de procurar mais um pouco, encontraram a mulher na área de serviço, entre a lavadora de roupas e um pequeno armário. Toda encolhida, chorando muito, com marcas de arranhões nos braços e no rosto, a mulher estava em estado de choque, mal conseguia falar, e por isso não respondeu a nenhuma pergunta feita pelos policiais, apenas apontou para os fundos do quintal.
         Enquanto um dos policiais levava a mulher para fora da residência e chamava uma ambulância para atendê-la, o outro ia em direção aos fundos do quintal. Com a lanterna em uma mão e na outra a pistola empunhada, o policial perguntava em voz alta se tinha alguém por ali.
        - Senhor? Senhor? – falava se referindo ao marido da mulher.
        O policial não teve resposta, mas ele começou a ouvir um gemido, parecia alguém sentindo muita dor. O gemido vinha da parte mais escura do quintal. Foi nesse momento que ele iluminou um determinando canto e notou que havia alguém agachado atrás de um arbusto.
        - Ei você! Saia bem devagar e com as mãos para cima! – gritou o policial.
        Havia um homem atrás do arbusto, na certa, o marido da desesperada mulher. Esse homem se levantou e começou a caminhar apressadamente em direção ao policial.
        - Pare aí mesmo senhor! – advertiu o policial.
         Mas o homem continuou indo para cima do policial, que ao vê-lo se aproximar não teve alternativa senão atirar contra ele. A bala acertou o ombro esquerdo do homem, mas pareceu não fazer efeito. Andando de costas, o policial foi se afastando e dando mais alguns tiros, mas novamente não provocou dano algum. O homem caminhava muito rápido e logo alcançou o policial e o agarrou, desequilibrados, os dois foram ao chão. O estranho homem caiu por cima do policial, que tentava a todo custo se livrar, mas não conseguia. O que até ali era um grande susto, se tornou pavor na hora em que o policial notou que o rosto do homem estava desfigurado, com os ossos da face e a arcada dentária sobressaindo. Não só o rosto, o corpo todo do homem estava em estado de decomposição. O policial continuava a sua luta para se livrar do homem, e nesse tempo, escutava ele balbuciar algo, mas não compreendia o que ele estava dizendo, pois muito sague jorrava de sua boca. Acostumado com situações tensas e perigosas, o policial parecia não estrar preparado para aquele acontecimento, estava tão apavorado com a cena perturbadora que desmaiou.
         O outro policial ao ouvir os tiros correu para ver o que estava acontecendo e encontrou seu companheiro desmaiado no meio do quintal. Logo, ele chamou reforço. Mais policiais chegaram e fizeram a busca pelo homem que havia agredido um deles, mas tudo foi em vão.
         Só quando a mulher se acalmou que todos ficaram sabendo o que de fato realmente aconteceu. Ela confessou que assassinou seu marido e enterrou o corpo no fundo do quintal. Ela desconfiava que o marido estivesse cometendo adultério, mas nunca conseguiu comprovar. A mulher acreditava que seu marido voltou do mundo dos mortos para se vingar.
         De fato encontraram o corpo do homem no fundo do quintal. Ele estava enterrado lá há mais de duas semanas. A mulher foi presa por assassinato e o policial teve que conviver com a lembrança terrível de um ser sinistro e vingativo. O policial contou para muitos o que aconteceu naquela noite, mas sua história levantava dúvidas, afinal só ele sabia o que enfrentou naquela ocorrência sinistra.

Autor : Felipe AG
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...