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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012 - As Melhores Postagens do Ano

Por Felipe AG


Olá galera ! Como essa é a última postagem do ano, decidi relembrar o que de melhor foi postado no blog! Foram muitas postagens, contos, relatos, matérias sobre lugares assombrados e lendas assustadoras! Confira abaixo as melhores postagens do ano de 2012!

Os Melhores Contos de Terror

Terror na Estrada : Um casal tem sua viagem interrompida pela falha do carro em que estavam, e na tentativa de conseguir ajuda, acabam se deparando com algo assustador no meio da estrada!
LEIA AQUI !!!

Período Noturno : Após mais um dia de trabalho, dois professores e o zelador da escola presenciam algo que mudou a vida de todos de um forma apavorante!
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Escuridão : Após uma tentativa de suicídio, um jovem rapaz luta para escapar de uma perturbadora realidade.
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Férias Sinistras : O que era para ser uma viagem de descanso, transforma-se em um terrível pesadelo para um casal.
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As Melhores Histórias de Assombração

Aokigahara - A Floresta do Suicídio : Uma estranha e perturbadora floresta localizada no Japão, onde a grande maioria dos visitantes adentram para cometer suicídio.
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A Ilha das Bonecas Mortas : Após terríveis acontecimentos, a população de uma ilha passa a acreditar em um modo surpreendente de afastar uma maldição!
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A Bruxa do Pântano Manchac : Uma mulher, acusada de bruxaria, fez a mórbida previsão que um vilarejo inteiro seria destruído, causando a morte de todos os moradores.
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Os Melhores Relatos Sobrenaturais
Como faço desde o começo do blog, eu peço para os leitores enviarem suas experiências sobrenaturais, e esse ano recebi alguns, confira abaixo os mais assustadores.

O Homem Sem Rosto : Uma garota voltando para casa de madrugada avista um homem muito sinistro, mas esse homem não parecia ser do nosso mundo.
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Coisas que Eu Ouvi : Nessa postagem coloquei alguns depoimentos de pessoas próximas que me contaram suas experiências com o sobrenatural.
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O Homem no Ponto de Ônibus : Um casal de namorados procurando um local para ficarem  a sós, se surpreendem com algo sinistro na madrugada!
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Especial : Curtas Metragens de Terror
Outra postagem interessante do ano de 2012 foi a de dois curtas metragens de terror que eu fiz com um  grande amigo! Confira abaixo o link para você poder assistir aos filmes! Clique no link para abrir o video!



TENHAM TODOS UM FELIZ 2013 !!!!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

ESPECIAL - Contos Natalinos de Terror

Ceia de Natal
Bem era um morador de rua. Por muitos anos ele vagou sem rumo, passando por ruas, praças, pontes e qualquer outro lugar que lhe pudesse servir de abrigo. Após um desentendimento com sua família, Bem saiu de casa e passou a viver nas ruas. Mesmo com a insistência dos familiares para que retornasse ao lar, Bem preferiu continuar nas ruas.
Como acontece com quase todas as pessoas do mundo, a época de natal mexia muito com Bem. Ele relembrava dos seus dias de criança. Lembrava-se de quando passeava com seus pais a espera de ganhar presentes. Mas essas boas e ao mesmo tempo tristes lembranças nunca eram suficiente para fazer Bem retornar para sua casa.
E lá estava Ben em mais uma véspera de natal, sozinho, deitado em meio a caixas de papelão, com uma garrafa de bebida alcoólica ao lado, prestes a se embriagar e fugir da realidade.
De repente, um carro se aproximou lentamente e parou bem em frente ao local onde Ben estava. No veiculo estavam dois idosos. A senhora desceu e foi em direção a Ben. A senhora de olhar bondoso, conversou com Ben por alguns minutos, perguntou sobre sua vida e como ele chegou até aquela situação. Ela também perguntou se Ben queria passar a noite de natal com eles. A principio, Ben recusou, mas a velhinha insistiu tanto que Ben aceitou o pedido.
Chegando à casa dos velhinhos, Ben se barbeou, tomou banho e ganhou roupas novas. Há muito tempo ele não se sentia tão tranquilo assim. Enquanto a senhora preparava o jantar, Ben conversava com o senhor na sala. Minutos depois, a senhora adentra a sala e diz que a ceia está servida. Ben acompanha-os até a cozinha, mas chegando lá, não havia nada comestível na mesa, apenas utensílios de cozinha que eram usados para desossar animais de grande porte. Ben estranha tudo aquilo, mas antes que pudesse entender o que se passava, foi golpeado pelo senhor com uma barra de ferro. Ben caiu desacordado.
Pouco tempo depois Ben acorda. Ele está despido e amarrado à mesa. Ao lado, os dois idosos afiando grandes facas e olhando para Ben como se fossem animais selvagens prontos para atacar suas presas. Aquele olhar angelical dos velhinhos deu lugar a uma feição macabra. A senhora olhou fixo para os olhos de Ben e disse “Feliz Natal!” e então começou a golpeá-lo com o facão. Primeiro as mãos e os pés. Ben gritava desesperado, mas isso fazia com que os velhinhos soltassem gargalhadas sinistras. Antes de desmaiar com a intensa dor, Ben ainda viu os idosos devorarem seus membros. Ben pensou que depois de anos de sofrimento nas ruas ele teria um natal mais feliz, mas nem imaginava que ele próprio seria a ceia.

A Chaminé
Para variar um pouco as comemorações de fim de ano, uma família decidiu passar o natal em outro local que não fosse sua casa. Depois de conversarem muito sobre isso, alugaram um sitio na cidade vizinha. Um local grande, com uma bela casa e um lindo cenário de mata em volta. Seria o lugar ideal para abrigar todos os parentes, principalmente as crianças, essas que estavam mais empolgadas. Estavam certos que escolheram o melhor lugar para passar o natal.
Os adultos combinaram de um deles se vestir de Papai Noel. E essa ideia foi ainda mais reforçada quando descobriram que a casa possuía uma chaminé. Essa missão ficou a caráter de Charlie. Ele se fantasiaria de Papai Noel e desceria pela chaminé com um saco cheio de presentes.
Na noite da véspera de da natal estavam todos se divertindo, tinha churrasco e comida a vontade, as crianças brincavam e o clima não poderia ser melhor.
Perto da meia noite a criançada começou a se reunir próximo da chaminé, todas muito ansiosas. Mas uma das meninas que insistia em olhar dentro da chaminé para ver se o Papai Noel já estava por lá, disse algo que passou desapercebi por todos.
- Tem um monstro na chaminé!
Por ser a menorzinha de todas, ninguém levou em consideração.
Chegou o tão aguardado momento, Papai Noel logo desceria pela chaminé para presentear todas as crianças. A criançada estava eufórica, Charlie lá em cima do telhado esperando o momento certo de bancar o bom velhinho e se aventurar descendo pela chaminé.
As crianças não viam a hora de receber os brinquedos, mas parecia que algo não saiu como planejado. Charlie parecia estar com dificuldades para descer a chaminé, pois estava demorando muito.
De repente, gritos de dor e desespero foram ouvidos. A principio pensaram que Charlie estaria preso na chaminé, mas ao invés de descer um Papai Noel cheio de presentes, o que desceu foi uma enxurrada de sangue. O desespero foi total, todos gritando, crianças chorando, ninguém sabia o que estava acontecendo e muito menos o que fazer naquele momento. Um dos homens da casa tentou socorrer Charlie, mas foi encharcado pelo sangue que não parava de escorrer. Logo, o corpo de Charlie desceu pela chaminé. Ele estava todo ensanguentado e machucado com marcas de arranhões e mordidas. Em seguida surgiu um ser estranho. Uma criatura esquelética, com braços e pernas semelhantes às de um ser humano, mas a cabeça era muito grande, desproporcional ao seu corpo. A criatura tinha a pele escura e estava todo coberto pelo sangue de Charlie. Ao sair da chaminé, esse macabro ser mostrou os dentes pontudos para todos que ali estavam. Foi uma correria desesperada, rodos correram para fora da casa. A criatura também saiu da casa, mas não atacou ninguém, continuou correndo e sumiu adentrando a mata.
O natal que era para ser perfeito acabou em tragédia. Se ao menos alguém tivesse verificado a chaminé, ou então ouvisse o que a garotinha havia dito, poderiam ter evitado o ser sinistro que se escondia na chaminé.

Inimigo Secreto
Véspera de natal. John estava de plantão no hospital onde trabalhava. Como só poderia ir para a casa pela manhã, improvisou uma roupa de Papai Noel e junto com outros médicos, fez uma pequena comemoração de natal. Enfeitaram a sala de descanso, trocaram presentes e fizeram uma pequena ceia. Todos estavam conversando e rindo, mesmo estando longe da família, estava todos muito felizes.
Em um determinado momento da noite o segurança adentrou a sala de descanso dizendo que viu pelas câmeras de segurança que tinha um paciente andando pelos corredores do segundo andar. Disse que já fazia mais de meia hora que esse tal paciente andava de um lado para o outro parecendo estar confuso.
John estranhou o fato. Disse que não tinha nenhum paciente internado no segundo andar, e que não poderia ter ninguém naquele local. Então John, acompanhado do segurança subiu até o segundo andar para verificar quem era a pessoa que estava andando por lá. Chegando lá, os dois vasculharam todo o local, mas não encontraram ninguém. Mas antes de voltarem, o segurança alertou John de algo.
- Parece que vi algo naquela sala!
O segurança correu até a sala, e ao entrar, olhou para um determinado canto com cara de espanto e gritou.
- Ai meu Deus!
Logo em seguida a porta fechou violentamente.
John correu até a sala e ficou batendo na porta perguntando se o segurança estava bem, mas não teve resposta. Só depois de alguns minutos a porta se abriu e John pode adentrar a sala. Ele encontrou o segurança desmaiado, todo sujo de sangue. Parecia que alguém havia vomitado todo esse sangue em cima dele.
De repente, John começa a ouvir os gritos desesperados das médicas e enfermeiras que ficaram na sala de descanso. John correu para ver o que estava acontecendo, e como o elevador estranhamente parou de funcionar, ele teve que descer pela escada, e levou um pouco mais de tempo para chegar. E ao entrar na sala de descanso, encontrou todas as garotas desmaiadas, da mesma forma que estava o segurança.
John levou as mãos à cabeça. Desesperado e confuso, nem percebeu um vulto se aproximar pelas suas costas e o atacar. John logo que viu aquilo que estava atacando a ele e atacou todo mundo, reconheceu quem era. Para seu espanto, aquele que estava atacando era um antigo paciente, um homem que havia falecido há três dias.
- Vocês me mataram! – gritava o homem.
Como fez com todos os outros, o homem vomitou sangue direto no rosto de John, que nada podia fazer se não tentar se livrar. Esforço esse que não deu resultado.
- Me perdoe... Mas nada mais podia ser feito! – disse John.
O homem continuava gritando.
- Vocês me mataram! Vocês me mataram!
John em total desespero não conseguiu resistir a todo aquele horror e acabou desmaiando.
Pela manhã outros funcionários do hospital encontraram John, as medicas e as enfermeiras desmaiadas em meio a muito sangue. Ninguém entendeu bem o que aconteceu, mas ficaram horrorizados com os relatos sobre o que aconteceu na noite anterior.
John teve sim um natal inesquecível, mas foi da pior forma possível. Ele ganhou um presente que jamais pensou em ganhar.

Autor  : Felipe AG


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Terror na Fazenda

     Um fim de semana tranquilo, era tudo o que Gary queria após dias e dias de trabalho desgastante. Assim que saiu do escritório, ele se apressou em ir para sua casa, preparar suas malas, entrar no carro e partir em direção a fazenda de seus pais. Após algumas poucas horas de viagem, o jovem rapaz chegou ao seu destino. A primeira coisa que fez foi abraçar seu pai e dar um beijo na sua mãe, depois, disse que só queria passar os próximos dias em total ócio.
     Mais tarde, depois do jantar, Gary sentou-se com seu pai na varanda, e adentrou a madrugada conversando e contemplando a escuridão ao redor da fazenda. As únicas coisas que se viam eram os faróis dos carros ao longe na estrada. Ainda assim com muita dificuldade. A fazendo ficava longe da agitação em que Gary enfrentava nos seus dias. Foi uma conversa descontraída e saudosista. Relembraram de coisas passadas e revelaram planos para o futuro.
     O tom da conversa mudou depois que o pai de Gary contou sobre alguns acontecimentos recentes na fazenda. O senhor contou que estava tudo na paz de sempre, mas, após um incêndio misterioso na plantação, coisas estranhas começaram a acontecer. Primeiro foram as inesplicaveis mortes de animais no dia posterior ao incêndio, depois parte da plantação apareceu seca, plantas e árvores morreram. Mas havia algo a mais, algo mais perturbador. Tanto o pai, quanto a mãe de Gary avistou algo andando em meio as plantações, algo que na visão deles, não era humano. Mas mesmo assim não se abateram. O pai de Gary prometeu a ele que pela manhã mostraria as coisas estranhas no meio da plantação. Como ambos estavam cansados, não demoraram muito a dormir.
     No dia seguinte Gary e seu pai andaram por toda a fazenda, e constataram e viram coisas surpreendentes. Havia cercas destruídas, árvores derrubadas, pantas queimadas e um clarão aberto no meio da plantação que ia em direção a uma mata fechada. Gary queria ver até onde ia essa abertura na mata, mas seu pai o probiu. Não demorou muito e logo retornaram para a casa. Mas Gary ficou intrigado com o que viu.
     De noite, assim que seus pais foram dormir, Gary decidiu investigar o que estava acontecendo na fazenda, não sabia muito bem o que estava fazendo, mas, pensando na segurança deles, foi em frente com a investigação. O jovem rapaz pegou uma lanterna e se armou com uma faca de cozinha. Gary, que para não acordar seus pais, pulou a janela do quarto em que estava. Ele fez o mesmo trajeto que havia feito com seu pai pela manhã, e foi até chegar naquela abertura no meio da mata. Com muita cautela Gary foi andando pelo caminho, passou por uma pequena cerca e continuou até chegar a um local cheio de árvores. Gary continuou caminhando, iluminando todos os lados, até que, por fim, notou algo estranho no chão próximo a uma árvore. A única árvore que estava sem folhas e completamente seca. Havia um buraco no chão, não muito grande, com uma espessura de um pouco mais de meio metro. Gary se ajoelhou próximo ao buraco e começou a iluminar o seu interior. O buraco parecia ser muito fundo e um estranho cheiro vinha dele. Mas antes que pudesse sair dali, o jovem percebeu um movimento dentro do buraco. Nem deu tempo de Gary saber do que se tratava, e foi surpreendido por uma criatura que veio do interior do buraco. No desespero e no meio da escuridão, Gary não viu bem o que era aquilo, apenas notou os dois olhos vermelhos da criatura, e sem olhar para trás correu desesperadamente até a casa. No trajeto, enquanto era perseguido pela criatura, Gary se machucou esbarrando contra galhos e contra os arames das cercas. Chegando na casa, Gary pulou a janela, fechou-a rapidamente e se encolheu em um dos cantos do quarto. Ele não sabia se avisava seus pais, e na dúvida, continuou sentado no canto.
     De repente, Gary começou a ouvir batidas na porta da casa. Batidas tão fortes que acordaram seus pais. Gary correu até o quarto em que eles estavam e disse para os dois não saírem de lá. Eles perguntavam o que estava acontecendo, mas Gary não respondeu e foi logo colocando os móveis pesados para barrar a porta. Novamente seu pai perguntou o que estava acontecendo, Gary só disse que tinha um monstro atrás dele, mas não revelou o que ele tinha feito até então.
     As batidas na porta continuaram, até que aquilo que estava lá fora conseguiu adentrar a casa. O som da porta se quebrando foi seguido por sons de objetos e móveis sendo destruídos. Gary e seus pais ficaram apavorados.
     Depois de destruir muitas coisas, o que quer que tenha entrado na casa começou a se dirigir para o quarto em que todos estavam. E como fez com a porta da sala, estava fazendo na porta do quarto, estava tentando arroba-lá através de batidas violentas.
     O pai de Gary disse que seria muito perigoso continuar ali e eles deveriam fazer algo. O senhor agachou próximo a cama e puxou uma caixa onde se encontrava uma espingarda calibre 12 e muita munição. Depois se equipou com a arma e pediu para que Gary tirasse o móvel da frente da porta e a abrisse. Gary ficou receoso, mas obedeceu seu pai. Ao abrir a porta do quarto, todos puderam saber de fato o que era aquilo que assustou Gary e adentrou a casa. Havia uma criatura magra, alta, braços e pernas compridas, com a pele escura avermelhada e com chifres pontudos na cabeça. Mesmo aterrorizado, o pai de Gary atirou contra esse sinistro ser, que pareceu não sofrer muitos danos com o tiro, mas, ainda assim recuou. Mas não era só aquela, havia outra três criaturas iguais a primeira. Todas elas avançaram contra Gary e seus pais, que correram de volta para o quarto. Mais uma vez Gary colocou o guarda roupa em frente a porta. As criaturas ainda continuaram tentando entrar por alguns longos minutos, até que tudo ficou em silêncio. Com medo, Gary e seus pais permaneceram no quarto até o dia clarear. Foi nesse momento em que as criaturas pareceram ir embora.
     A casa ficou toda destruída pelas criaturas, essas que, não se sabe de onde vieram e o que queriam. Tão rapidamente como apareceram, elas sumiram.
     Depois desse dia, nada mais aconteceu. Mas Gary e sua família ainda temiam a volta das criaturas. Mas só aquela pavorosa noite, foi suficiente para perturbar a mente de todos.

Autor : Felipe AG

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Assombrações - A Chorona (La Llorona) Cidade do Mexico - MEX


 Por Felipe AG

É uma lenda mundialmente conhecida, principalmente em países de língua espanhola. Até mesmo no Brasil ela chega a ser contada. Dento de todas as variantes, eu vou relatar como essa lenda é contada no México, país onde a lenda é mais famosa.

Conta-se que por volta de 1550, uma bela mulher de origem hispano-índia de nome Luíza se apaixonou e se relacionou com um homem muito rico chamado Nuno. Durante o relacionamento o casal teve dois filhos. Mas nunca foi oficializado um casamento, e isso era o que a bela mulher mais desejava.

Algum tempo depois, parecia que a grande paixão havia se acabado, e sem dar muitas explicações, Nuno foi embora. Isso foi um golpe duro para a bela Luíza, que dias depois, reuniu forças e foi até a casa do seu amado saber o real motivo dele a te-la largado. Chegando lá, ela deparou com uma enorme festa, festa em que era celebrado o casamento de Nuno com uma outra mulher de origem nobre. Luíza ainda implorou que Nuno voltasse para ela, mas o homem disse que não poderia se casar com Luíza por ela ter sangue indio. Desesperada e possuída por um grande ódio, a bela Luíza correu até a sua casa, e com um punhal (presente dado pelo seu amado Nuno) assassinou seu dois filhos. Após cometer essa atrocidade, Luíza saiu na rua com o vestido cheio de sangue e gritando desesperadamente, provavelmente arrependida do que acabara de fazer.

Luíza foi presa, julgada e condenada a morte por enforcamento em praça pública. Seu corpo ainda ficou por várias horas pendurado a forca.

Desde então, conta-se a lenda que o espirito de Luíza, com seu vestido sujo de sangue, vaga pela noite chorando morbidamente a procura de seus filhos. A grande maioria nunca se arriscou em sair de casa ao ouvir o choro tenebroso, mas dizem que aqueles que se arriscaram a se aproximar da Chorona, sofreram algum mal ou morreram.
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