.

.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Fantasma do Galinheiro

Uma família se mudou para uma cidadezinha em que a principal fonte de renda é a agricultura e a criação de animais. William e sua esposa Mary, que acabaram de chegar e não tinham muito dinheiro, decidiram começar com uma pequena criação de galinhas.
William conheceu muitas pessoas na cidade e os negócios começaram a prosperar, mas pouco tempo depois, durante uma conversa, ele descobriu uma coisa muito estranha. William ficou sabendo que alguns moradores estavam perdendo seus animais. Os bichos amanheciam mortos, como se tivessem sido devorados por um animal selvagem. E isso se repetia a cada dia.
Certa noite, enquanto jantava com sua família, William escutou um estranho barulho. Os sons pareciam vir do galinheiro, mas o quintal estava muito escuro e, com receio, William achou melhor não sair de casa. Pela manhã, William encontrou três de suas galinhas destroçadas. Também, naquela noite, outros moradores perderam animais. Uma vizinha disse que se assustou muito ao perceber que alguém andava no corredor de sua casa. Ela disse que escutou sons de passos durante alguns minutos, e como estava sozinha, se trancou no quarto até o dia amanhecer.
William comprou uma arma e arrumou um cão para vigiar seu quintal. Outros vizinhos tomaram a mesma atitude.
Mas foi alguns dias depois, que todos descobriram de uma forma sinistra o que estava causando tudo aquilo. William havia convidado alguns vizinhos para jantarem em sua casa. Enquanto conversavam na cozinha, começaram a escutar o cão latir desesperadamente. Da janela, William ficou olhando para o quintal, mas não conseguia ver nada, até que o cão deu um enorme grito de dor. William pegou sua arma, uma lanterna e foi verificar. Alguns vizinhos o acompanharam. Os animais estavam muito agitados, então William foi caminhando em direção ao galinheiro e logo encontrou seu cão. Ele estava morto, com as patas dianteiras quebradas e um buraco no pescoço provocado por uma mordida, e um pouco mais adiante, se depararam com um homem magro, com as roupas sujas de sangue e o rosto bastante danificado. William atirou no homem, mas nada adiantou. O homem, com as mãos e a boca cheias de sangue, deu um grito assustador e correu, atravessando várias cercas de arame farpado sem sofrer dano algum. Todos ficaram paralisados de medo.
Muitos moradores começaram a deixar o local depois que algumas pessoas foram atacadas. A descrição de agressor dada a policia, batia com o que William e seus vizinhos haviam visto. O rosto parecia com o de um antigo morador que foi preso injustamente acusado de roubo, que teria sido assassinado na prisão.

Autor : Felipe AG

8 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...