.

.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O Colecionador de Cabeças

Uma onda de violações em túmulos começou a preocupar os moradores e a policia de uma cidade. As violações eram quase sempre em túmulos de mortes recentes, e apenas as cabeças eram retiradas dos corpos. Em um período de dez dias, mais de vinte cabeças foram roubadas. O detetive Edward ficou encarregado de cuidar do caso e passou a vigiar os cemitérios da cidade. Mesmo depois de muita investigação, não encontraram nenhum suspeito. E quando a policia já não sabia mais o que fazer, Edward recebeu uma ligação. Um padre começou a estranhar um cheiro forte que vinha de uma casa que ficava ao lado da igreja. O padre disse que o morador se chamava James e estava fora da cidade.
Edward decidiu entrar na casa e, com a ajuda de mais alguns homens, conseguiram arrombar a porta da frente. Ao entrar, o cheiro horrível aumentou ainda mais. Mas até ali não viram nada de anormal. Até que, um dos policiais alertou Edward sobre uma porta escondida atrás de um armário. Removeram o armário e viram que a porta era a entrada para o porão da casa. Ao descerem a escada, encontraram uma verdadeira exposição de crânios humanos, e dentro de outro armário, havia várias cabeças em estado de decomposição.
James foi preso alguns dias depois, quando voltou para a casa com várias caixas de madeira. Ele pretendia usar as caixas para transportar as cabeças para outro lugar. Durante o interrogatório, James disse que era o demônio quem o obrigava a fazer aquilo. Edward deu o caso como encerrado e James foi para a prisão.
Uma semana depois, Edward foi solicitado a comparecer na prisão. Disseram que James ficou violento de repente e agrediu alguns detentos, e por causa disso, foi mandado para a solitária. James ficou lá por dois dias, e quando foram tirá-lo, o encontraram morto. James se matou devorando os próprios pulsos. A cela estava com sangue por todos os lados. Nas paredes, haviam cruzes de cabeça para baixo e um desenho de um animal com chifres. Todos feitos com o próprio sangue de James. Vários detentos, alguns deles muito assustados, relataram que durante as noites, James falava sozinho e, sua voz alterava quando pronunciava palavras estranhas.

Autor : Felipe AG

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...