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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Velha Casa no Fim da Rua

Albert vive com sua família em um dos bairros mais calmos de sua cidade. Na rua em que Albert reside, praticamente todos os vizinhos se conhecem e quase sempre viveram tranquilamente. Apenas uma coisa vem incomodando os moradores. É uma casa que fica no fim da rua e que já está abandonada há muito tempo. Os moradores mais antigos dizem que a família que lá morava, um dia saiu e nunca mais voltou. Não houve mudança e nenhum outro parente apareceu por lá. Desde então, pessoas dizem ouvir gritos, outras relatam ver alguém na janela, alguns dizem sentir uma sensação estranha e ruim ao passarem em frente a casa. Até o parque que se localiza próximo a casa, que as pessoas usam para se exercitar e as crianças para brincar, está sendo evitado. Pois falam que os brinquedos se mexem sozinhos. Até uma pista de corrida que passa ao lado da casa e é cercada por muitas árvores, as pessoas que lá correm, sentem-se perseguidas, mas quando olham para trás, não há ninguém. E assim continua dia após dia.
Certo dia, alguns parentes de Albert foram visitar sua família. Lenny, primo de Albert, é um garoto que gosta muito de aprontar, e sabendo do que ocorria por lá, esperava uma oportunidade para entrar na casa “assombrada”. E a oportunidade veio. Depois de muita insistência, convenceu Albert e mais um colega, que na noite do dia seguinte, eles entrariam na casa. Nesse meio tempo, arrumaram lanternas e uma filmadora só para registrar tudo o que ocorreria lá dentro.
Na madrugada de quinta para sexta-feira, depois que os seus pais foram dormir, Albert e Lenny saíram para se encontrarem com Alex, que já os esperava na rua. Alex estava acompanhado de seu pai, um homem com certa idade, mas com espírito jovem. Os quatro se dirigiram até a casa no fim da rua. Nesse horário, como a rua estava deserta, os rapazes pularam o muro com facilidade. A grama e as plantas do jardim haviam crescido muito, e haviam também alguns brinquedos e até uma bicicleta largados próximo a porta de entrada da casa. Ficaram forçando a porta até que ela cedesse e eles pudessem adentrar a casa. Ao entrar, um forte cheiro de mofo foi sentido. Com as lanternas os garotos iluminavam todo o ambiente, enquanto o pai de Alex começou a filmar tudo. Todos os móveis e eletrodomésticos estavam no lugar, apenas cobertos por uma densa camada de poeira. Um clima tenso pairava no ar, mas mesmo assim eles não desistiram e continuaram a andar pela casa até chegar em uma escada que leva ao andar de cima. Quando se preparavam para subir, começaram a ouvir um barulho como se alguém estivesse correndo lá em cima. Todos sentiram um terrível frio na espinha. Ficaram na dúvida se subiriam ou não. O medo foi se misturando com a curiosidade, e com a insistência do pai de Alex, começaram a subir bem devagar. No andar de cima havia dois quartos e um banheiro, todos com as portas fechadas. Os rapazes foram caminhando lentamente pelo corredor onde também havia uma janela em que era possível avistar a rua. Alex lembrou que uma vizinha disse ter visto alguém naquela janela enquanto passava pela rua. Isso deixou todos mais assustados ainda. Na parede ao lado da janela, várias fotos de família, a maioria delas com um casal e três crianças. O pai de Alex continuava a filmar tudo. Ainda morrendo de medo, Albert forçou as maçanetas das portas dos quartos e do banheiro, mas não conseguiu abrir nenhuma delas. E quando eles pensaram que não havia mais nada para ver e já estavam preparados para ir embora, ouviram um leve ranger na porta de um dos quartos. E quando clarearam a porta com a lanterna, havia uma garota olhando para eles. Ela tinha uma aparência muito estranha. Tinha a aparência de alguém muito doente. Ela era magra e usava um pijama amarelo contendo algumas manchas escuras que pareciam ser sangue. A menina fez um olhar de alguém muito triste e fechou a porta batendo-a violentamente. Os quatro correram e desceram as escadas rapidamente. Albert que estava por último, tropeçou, caiu e fraturou o braço, mas no seu desespero, conseguiu junto com os outros sair da casa e pular o muro. O susto foi tão grande que Albert desmaiou e tiveram que acordar os seus pais no meio da madrugada para levá-lo ao hospital.
Depois do susto, os rapazes contaram tudo o que aconteceu naquela casa. Mostraram até a gravação que fizeram lá dentro. No áudio da gravação, os sons de passos no andar de cima foram captados, mas no momento em que a garota apareceu, o pai de Alex tremeu tanto que só um vulto foi registrado no vídeo. Lenny disse que a garota parecia com uma das crianças que estavam nas fotos na parede da casa.
Ninguém voltou a entrar naquela casa. Também nunca descobriram o que aconteceu com a família que lá morava e quem realmente era aquela garota. Os “fenômenos” não só continuaram a acontecer, mas aumentaram ainda mais.

Autor : Felipe AG

domingo, 25 de outubro de 2009

Dica de Livro - The Shinning (O Iluminado)

O ILUMINADO. O romance, magistralmente levado ao cinema por Stanley Kubrick, continua apaixonando (e aterrorizando) novas gerações de leitores fiéis de Stephen King, com a história de Danny Torrance, um menino em tudo extraordinário, capaz de ouvir pensamentos, transportar-se no tempo e olhar o passado e o futuro. Danny - para o bem ou para o mal? - é um iluminado.
O cenário do romance é o hotel Overlook, com sua assustadora imponência. Quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador do velho hotel, pensa que todos os problemas da família estarão solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranqüilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se de vez das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O Overlook é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. O Overlook é uma sentença de morte e precisa dos poderes de Danny para chegar ao fim. O hotel carrega forças sobrenaturais malignas do passado. Danny, que tem premonições do perigo do hotel para a sua família, começa a ver fantasmas e visões assustadoras do passado do hotel, mas lembra que elas não são assustadoras agora, no presente. Ele não conta aos seus pais sobre as visões, pois ele sabe a importância do trabalho para o seu pai e o futuro de sua família.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Hospital

Um jovem chamado Harry acordou em um hospital sem ter a idéia de como chegou lá. Os médicos disseram a Harry que ele se envolveu em um acidente e que já estava há dois dias no hospital. Ele ficou desacordado devido a uma pancada na cabeça, não se lembrava de nada e teria que ficar no hospital em observação.
Harry sentia dores de cabeça constantes e também não conseguia mais dormir. Nessa noite caía uma forte chuva com muitos raios e trovões. Harry tentou chamar algum médico ou enfermeira, mas ninguém atendeu. Então ele decidiu sair do quarto para procurar alguém, mas ao sair, o corredor estava praticamente deserto, a não ser por um garotinho que estava sentado em um dos bancos. O garoto parecia ter uns sete anos de idade. Ele ficou olhando Harry por alguns segundos, até que acenou chamando Harry para acompanhá-lo. Harry seguiu o menino até ele parar em frente a um quarto e apontar para a pequena janela na porta. Harry olha pela janela e vê que há uma mulher deitada em uma cama. Ela parecia estar em estado grave, pois respirava com a ajuda de aparelhos. Quando Harry se deu conta, o garoto havia sumido. Harry, estranhando aquela situação, volta para seu quarto e tenta mais uma vez chamar alguém, mas de novo ninguém atendeu.
Já passava da meia noite e Harry, deitado, ficava se virando de um lado para o outro sem conseguir pegar no sono. Até que ele escutou alguém bater na porta. Ele pensou que fosse algum médico, mas como ninguém entrou, Harry foi conferir. Ao sair do quarto, ele se encontrou mais uma vez com o garotinho. Harry se espantou ao ver que o menino estava com um sério ferimento na cabeça. Harry pediu para ajudá-lo, mas o garoto correu e entrou em um quarto mais à frente. Harry foi atrás dele, entrou no quarto, acendeu a luz, mas o quarto estava vazio, apenas uma poça de sangue no chão. Assustado, Harry sai desesperadamente tentando chamar alguém, e nesse meio tempo, devido a tempestade que caía, o hospital ficou sem energia elétrica. Com a queda de energia, apenas as luzes de emergência ficaram acesas. Harry corria de um lado para o outro, mas os elevadores não estavam funcionando e, por alguma razão estranha, as portas estavam trancadas. Harry se desesperava cada vez mais, e na correria, ele deu de cara com uma menininha. Ela estava usando um vestido contendo várias manchas de sangue e pelo seu corpo havia muitas escoriações. Ela largou uma bola que estava segurando e saiu andando bem devagar, e foi mancando até entrar no quarto em que aquela mulher estava. Assustado e ao mesmo tempo curioso, Harry olhou novamente pela janela, mas desta vez não havia ninguém. De repente, alguém agarra Harry por trás, e quando ele olha, ele vê que era a mulher que estava deitada naquele quarto. Ela também estava bastante machucada. Apavorado, Harry correu tentando achar uma saída, mas a maioria das portas estavam fechadas. Ele entrou no seu quarto porque era a única porta que estava aberta. O quarto estava iluminado apenas pelas luzes de emergência, e Harry se encolheu todo em um dos cantos. Sem saber o que iria acontecer, Harry apenas ficou aguardando. A porta se abriu e entraram as duas crianças de mãos dadas, ambas com muitos machucados pelo corpo. Logo após as crianças entrarem foi a vez da mulher. Ela mancava e chorava muito e quando se aproximou de Harry atacou-lhe com vários arranhões no rosto. Harry, muito machucado e vendo que a mulher sangrava pela boca e pelo nariz, arranjou forças e conseguiu se livrar dela. Harry correu para fora do quarto e foi até a porta de emergência e deu vários chutes até arrombá-la. Ele percebeu que a mulher e as crianças estavam vindo atrás dele e desceu as escadas correndo, mas na correria, tropeçou e levou um tombo violento. Na queda, bateu com a cabeça no chão e abriu um enorme ferimento. Meio desacordado, Harry ainda viu as duas crianças olhando para ele caído na escada. Depois de algum tempo, Harry desmaiou.
Na manhã seguinte, um faxineiro encontrou o corpo de Harry. Ele sangrou até morrer. Mesmo estranhando os arranhões em seu rosto, a morte de Harry foi dada como acidente. O mesmo faxineiro que encontrou Harry, segurava um jornal do dia anterior que dizia que um motorista alcoolizado perdeu o controle do carro, invadiu uma escola, atropelou e matou uma professora e duas crianças.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Morte na Madrugada

Ryan trabalhava como segurança em uma boate. Seu horário era das nove e meia da noite até ás duas e meia da manhã. Ryan chegava em seu apartamento por volta das três da manhã e antes de dormir, gostava de ficar observando da janela a vista da cidade, pois seu apartamento ficava no décimo andar de um prédio residencial. E assim, essa era a rotina dele quase todos os dias.
Certa vez, quando saía do trabalho, um dos seus amigos o chamou para acabar com uma briga que acontecia dentro da boate, mas, Ryan disse que já estava na hora dele ir embora e não queria saber de nada. Só no outro dia que ficou sabendo que uma pessoa morreu na boate durante aquela briga, e mesmo assim a boate continuou a funcionar normalmente.
Certa noite, enquanto observava pela janela, Ryan notou uma mulher parada em uma esquina próxima ao seu prédio. Ela usava um longo vestido preto e seus cabelos eram vermelhos e bem compridos. A mulher ficou lá parada por alguns minutos, depois se virou e foi embora. Ryan não deu importância.
Na noite seguinte, como sempre fazia, Ryan olhava pela janela e, mais uma vez, viu a mulher na mesma esquina, com a mesma roupa e no mesmo horário da noite anterior. Ela ficou parada por um tempo e depois saiu andando bem devagar, atravessou a rua e foi indo até sumir da vista. Ryan começou a estranhar o que uma garota estava fazendo andando sozinha na rua altas horas da madrugada.
Na madrugada seguinte, lá estava Ryan na janela para ver se a mulher apareceria outra vez. Logo ela surge, repetindo o mesmo processo das noites anteriores. Mas desta vez, quando começou a andar, passou na rua bem em frente ao prédio de Ryan. Ele a observou até ela desaparecer numa rua mais adiante.
Ryan começou a ficar confuso e ao mesmo tempo curioso, e na noite seguinte, ficou na janela até a mulher aparecer. Ela fez o mesmo percurso da noite anterior. Ficou parada na esquina, saiu andando pela rua em frente ao prédio, só que desta vez, ela parou em frente a janela do quarto de Ryan, olhou para cima, virou, voltou até a esquina e foi embora. Ryan levou um grande susto.
Ryan não parou de pensar naquilo o dia inteiro. Até mesmo no trabalho não parava de pensar naquela mulher. Os amigos perceberam que algo estava incomodando Ryan, mas ele não contou nada a ninguém. Quando deu o horário, saiu apressadamente da boate sem dizer uma palavra. Ao chegar em casa, a primeira coisa que fez foi ir até a janela e aguardar o aparecimento da mulher. Mas nessa noite, as horas foram passando e ela não apareceu. Cansado de esperar e quase caindo de sono Ryan fechou a janela. Mal tinha acabado de fechar a janela, ele sentiu um terrível arrepio no corpo. Sentiu como se alguém estivesse no quarto com ele. Ao se virar, deu de cara com a mulher de vestido preto com cabelos longos e vermelhos.
Seus braços eram esqueléticos e seu rosto era assustador, com os ossos da face aparecendo sob a pele. Ryan notou que ela se parecia com uma garota que estava na boate na noite da briga. A mulher que emitia alguns sons estranhos, atacou Ryan violentamente. Os outros moradores acordaram muito assustados com os gritos desesperados de Ryan. Quando amanheceu, o síndico ficou batendo na porta do apartamento de Ryan, mas como não teve resposta, usou uma chave extra para entrar. Entrando no apartamento, o síndico foi até o quarto e encontrou o corpo de Ryan coberto por um lençol. O corpo de Ryan estava completamente seco, com marcas de dentadas na cabeça, barriga e no pescoço. Ninguém nunca soube como aquilo aconteceu.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Casa Macabra

Para aproveitar um feriado, um grupo de seis jovens decide acampar. O grupo era formado por quatro rapazes e duas garotas. Como estava no inverno, eles foram para um lugar chamado de “floresta branca”. O local tem esse nome devido a grande densidade de neblina que se forma essa época do ano. Chegaram por volta das seis da tarde e logo acamparam, pois começou a cair uma forte chuva.
Pela manhã, mesmo estando sob um forte sereno e um frio congelante, estavam todos muito animados. Para eles, só pela paisagem, já valia estar naquele local.
Johnny, o único que era contrário ao acampamento, quis improvisar um banheiro e se afastou um pouco da barraca em que estavam. Enquanto se aliviava, avistou um vulto que parecia ser de um homem andando a alguns metros dele. Johnny ficou curioso e quis segui-lo, mas o homem logo sumiu no meio da neblina. Quando voltou, Johnny contou para seus amigos o que acabara de ver, mas todos pensaram que se tratava de um morador da região.
A noite foi chegando e a escuridão tomou conta do local. Todos ficaram dentro da barraca conversando até um a um começar a sentir sono e dormir. Mas por volta das três da manhã, acordaram com sons de passos ao redor da barraca, todos ficaram parados, apenas ouvindo o som que vinha de fora. Quem estava andando lá fora, também emitia alguns gemidos estranhos. O que deixou os jovens muito assustados. Os passos desengonçados ficaram rodeando a barraca durante alguns minutos, até começar se afastar aos poucos e sumir de vez.
Nas primeiras horas do dia, todos queriam ir embora, mas, o tempo não estava colaborando. Uma forte chuva caiu durante quase o dia todo. Como o tempo não melhorava, e mesmo assustados, decidiram ficar mais uma noite.
Johnny convidou seu amigo Allan para pegar lenha, e enquanto os dois procuravam galhos secos, avistaram um homem andando ao longe. Johnny disse que foi aquele homem que ele havia visto. Allan convenceu Johnny a segui-lo. Os dois começaram a andar atrás do homem e foram se afastando cada vez mais do acampamento. Mesmo perdendo o homem de vista, continuaram andando até chegar em frente a uma velha casa que parecia estar abandonada.
Os dois ficaram parados por um tempo em frente a casa e notaram que a porta estava aberta. Nesse momento começou a chover novamente, e Allan para se proteger da chuva, correu e entrou na casa. Johnny ficou chamando Allan durante alguns minutos, e como não teve resposta, decidiu entrar. A casa era muito antiga e continha alguns móveis velhos, todos empoeirados. A única iluminação que tinha, vinha do que restava da luz do dia. Johnny continuou a chamar por Allan, mas ele não respondia. Johnny começou a escutar um som estranho que vinha de um cômodo da casa, e pensando que era uma brincadeira de Allan, decidiu verificar. Foi passando pela cozinha, banheiro, e foi andando até chegar em um quarto no fim do corredor. Ao entrar, Johnny se deparou com uma cena terrívelmente mórbida. Havia sangue por todo lado e, em um dos cantos do quarto, uma mulher sentada no chão devorava seu próprio braço, e na outra mão, segurava o corpo de um bebê já em estado de decomposição. Johnny ficou muito assustado e saiu correndo, mas deu de cara com um homem cujo os olhos lacrimejavam sangue. O homem segurou Johnny e o atacou dando-lhe uma mordida no rosto. Johnny, mesmo aterrorizado, conseguiu se livrar do homem e correr para fora da casa. Sangrando e com muito medo, Johnny tentou fugir, mas com as pernas bambas, caiu a poucos metros da casa.
No dia seguinte, os outros estavam tão preocupados com o sumiço dos rapazes que decidiram chamar a policia. Alguns policiais vasculharam o local e encontraram Johnny delirando próximo a casa.
Johnny ficou tão perturbado que precisou ser internado num sanatório, pois ninguém acreditou na sua história. Allan nunca foi encontrado, assim como a família que vivia naquela casa.

Autor : Felipe AG

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Perigo na Rua sem Saída

Um casal de namorados estava indo para uma festa, e no meio do caminho, pararam para dar carona a um amigo. Eles estavam um pouco atrasados e decidiram cortar caminho, mas, foram parar em um bairro desconhecido.
Nessa noite fazia muito calor e a lua brilhava no céu, mas uma coisa chamou a atenção do amigo do casal. Ele percebeu que não havia ninguém andando pelas ruas do bairro, mesmo estando uma noite muito agradável. Todos estranharam, mas continuaram a rodar pelas ruas vazias até chegarem a um cruzamento e ficarem na dúvida por qual rua seguir. Viraram logo a primeira à esquerda e acabaram entrando em uma rua muito estranha. A rua era pouco iluminada, estreita, e pra piorar não tinha saída. Estacionaram o carro próximo a uma casa que estava com as luzes da garagem acesas. Os dois rapazes desceram e foram até a casa para pedir informações. Tocaram a campainha várias vezes, mas ninguém atendeu. Até que um dos rapazes notou que havia alguém caído a poucos metros dos dois. Ao se aproximarem, viram que era um homem e que ele estava morto. Ele estava sem seu braço direito e rodeado por muito sangue. De repente, eles começaram a ouvir um som estranho vindo de um terreno baldio no final da rua. Parecia um rosnado de um cachorro enorme, seguido por um uivo assustadoramente alto. Espantados, os rapazes não tiveram tempo de correr.
Eles foram atacados violentamente por um animal que, simplesmente, mutilou um dos homens. O outro ainda tentou correr, mas foi alcançado e dilacerado pelo animal. O monstro totalmente descontrolado ainda tentou atacar a garota dentro do carro, mas como não conseguiu, foi embora sumindo no terreno baldio.
No dia seguinte encontraram os corpos dos rapazes despedaçados. O corpo que estava sem o braço era de um homem que residia naquela rua. O carro estava com vários arranhões na lataria e a garota estava em completo estado de choque. Os moradores não ficavam nas ruas daquele bairro em noites de lua cheia, pois sempre ocorriam mortes violentas na região durante esse período. Todos atribuíam as mortes a um lobisomem.

Autor : Felipe AG
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