Neste novo relato,vou contar para vocês alguns fatos estranhos que ocorreram na na minha antiga casa. Essa casa foi construida há muito tempo atrás pelo meu avô, que tempos depois foi herdada pelo meu pai. Foi uma das primeiras casas a serem construidas no bairro, e mesmo tendo muitos anos, a casa era muito bem conservada. Era um local tranquilo para se viver, mas, ás vezes, o clima na casa ficava carregado, causando em nós um enorme desconforto, e eram nessas horas que coisas ineplícaveis aconteciam.
Um desses fatos estranhos foi presenciado por meu pai. Certa manhã, ele havia acabado de acordar, e ainda deitado, viu o fio do ferro de passar começar a se mexer. O ferro estava em cima de uma cômoda e o fio estava todo esticado quase tocando o chão, de repente começou a se mexer, e ficou indo de um lado para o outro como se fosse um pendulo, balançou durante alguns minutos e foi indo devagar até parar. E não foi só isso, para piorar, alguma coisa bateu nos pés do meu pai, foi como se alguém desse um tapa violento. Nesse momento meu pai estava sozinho em casa.
Outra situação envolvia meu pai e meu irmão, eles estavam tendo uma discussão e, em meio a toda aquela falação, a lâmpada da cozinha começou a piscar freneticamente até que explodiu. Todos nós sabemos que lâmpadas queimam, e não explodem sendo reduzidas a pequenos cacos de vidro. O susto foi tão grande que acabou com a discussão.
Certa vez estavamos eu e meu irmão na sala, quando ele decidiu buscar alguma coisa no quarto dos meus pais, quando de repente eu ouço ele me chamar. Assustado ele me contou que uma das bonecas da minha mãe voou de cima da cômoda, de fato sim, a boneca voou, e voou longe, caindo a vários metros da cômoda. Era uma boneca da personagem Mônica do Mauricio de Souza, a boneca era grande e tinha os pés enormes e redondos, era impossível ela cair sozinha, ainda mais cair a vários metros de distancia de onde estava. Aconteceu bem na frente do meu irmão.
Em uma outra situação, minha mão estava no quarto, de repente, ela começa a ouvir um barulho na cozinha, era como se alguém revirasse as panelas no ármario, e quando ela decidiu verificar, não havia ninguém lá, estava tudo calmo e as panelas no lugar. Ela voltou correndo para o quarto.
Comigo, o que de mais sinistro aconteceu, eu descrevi aqui, experiência própria, no mais, todos na casa ouviam sons estranhos, batidas nas portas e janelas, o radio ligando sozinho, a toalha que cobria a mesa que, depois de arrumada, do nada ficava fora do lugar, e aqueles arrepios no corpo em determinados momentos.
Hoje a casa não existe mais, ela foi demolida alguns anos depois que nos mudamos, o que quer que seja que havia na casa, ficou por lá. E na nova moradia, nunca aconteceu nada desse tipo.
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