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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Relato Sobrenatural - Anneliese Michel

Anneliese Michel nasceu em 1952 em Leiblfing, Baviera, mas foi criada no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais lhe deram uma educação profundamente católica.

Baseado numa história verdadeira, o caso de Michel é bastante conhecido pelas pessoas que estudam exorcismo. Em 1976, a Igreja Católica reconheceu que a jovem estudante alemã realmente estava possuída e permitiu o exorcismo.

Em 1968 Anneliese começou a apresentar sintomas diagnosticados como epilepsia e esquizofrenia, na Clínica Psiquiátrica de Würzburg.

Durante a noite, o corpo de Anneliese subitamente se tornava rígido, sentindo um enorme peso sobre o peito, além de uma total incapacidade de falar.

Anneliese permaneceu em tratamento intensivo durante um ano. Quando recebeu alta, foi ainda capaz de completar os seus estudos secundários e matricular-se na Universidade de Würzburg, onde iniciou os seus estudos em pedagogia.

Entretanto, durante todo esse tempo, Anneliese afirmava continuar escutar vozes ameaçadoras que diziam que ela "queimaria no Inferno" e ter visões assustadoras que ela mesma atribuiu a uma possessão demoníaca. Sem que os médicos encontrassem uma cura definitiva e sem uma explicação satisfatória para os sofrimentos da jovem, os seus pais começaram a cogitar que sua filha, de fato, estava possuída por alguma força sobrenatural maligna. Anneliese agora tinha visões de faces demoníacas durante as suas preces diárias, enquanto aumentava a sua intolerância a lugares e objetos sagrados e mergulhava cada vez mais em crises depressivas.

Anneliese foi medicada com poderosos psicotrópicos para deter as convulsões, as visões e vozes, que se tornaram mais e mais freqüentes.
Em 1973, os seus pais pedem à Igreja por um Exorcismo. A Igreja Católica rejeita e recomenda que ela continue a tomar a medicação que os médicos lhe prescreveram.

Mas, os pais de Anneliese não desistiram e através de Ernst Alt, o pastor encarregado do caso, voltaram a formular o pedido. Novamente rejeitados, eles decidem que Anneliese deveria assumir uma vida ainda mais religiosa de forma a tentar expulsar o mal.

Em 1974 o padre Ernst Alt conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum.

Anneliese já tinha assumido um comportamento cada vez mais irascível. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência.

Em setembro de 1975, o Bispo de Würzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base é o Rituale Romanum.

As 67 sessões de exorcismo que se seguiram, numa freqüência de uma ou duas por semana, se prolongaram por nove meses, durante os quais ela muitas vezes tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela também lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.

Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demônios diferentes, que se autodenominavam Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI.

Anneliese relatou um sonho, onde teria se encontrado com a Virgem Maria, e que ela lhe teria proposto duas escolhas para a sua condição: ou ser liberada logo do jugo dos demônios ou continuar o seu martírio para que todos soubessem que o mundo espiritual e ação dos demônios no mundo existem de fato. Anneliese teria escolhido a segunda opção. Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.

O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, e Requiem.

Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.

Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgaeu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos.

O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário. Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.

Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.

Fonte : Wikipédia



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Carona Perigosa

John tirou férias do trabalho, e antes de pegar a estrada e encarar uma longa viagem para visitar seus pais, parou em uma lanchonete para usar o banheiro e comprar comida. John também queria comer algo no local, mas ao entrar no estabelecimento, todas as mesas estavam ocupadas, então ele sentou em um dos bancos junto ao balcão. Enquanto devorava um enorme hambúrguer, John não deixou de reparar nas pessoas que ali estavam. As mesas estavam ocupadas por famílias, jovens, idosos e, em uma outra mais afastada, havia um rapaz meio cabisbaixo, tomando sopa.
Terminado a refeição, John pediu algo para a viagem, e enquanto aguardava, ele foi ao banheiro. Ao voltar o lanche já estava pronto, John agradeceu a atendente, pegou o pacote e saiu. Enquanto se preparava para entrar no carro, John ouviu alguém chamar sua atenção. Era o rapaz que tomava sopa. Ele estava mostrando a carteira que John havia esquecido no balcão. John agradeceu muito ao rapaz, e disse que não teria como compensá-lo. O jovem falou que se John desse uma carona, já estariam quites. O rapaz que se chamava Sam, carregava uma enorme mochila e disse que iria até uma vila, situada perto de uma estrada de terra que corta algumas plantações. John falou que levaria Sam até essa estrada e depois seguiria sua viagem. John notou que o rapaz não era de falar muito, e assim foi durante todo o percurso.
Ao chegar na estrada de terra, ela estava completamente irregular, e ao passar em uma enorme valeta, o pneu do carro furou. Empurraram o automóvel para o acostamento, John pegou o estepe, a chave de roda, mas não achou o macaco. Procurou, procurou, mas não encontrou. De fato, havia esquecido. John telefonou para um mecânico, e o rapaz que atendeu, disse que demoraria um pouco até chegar no local. Sam queria ir andando até a vila, mas John disse que logo chegaria ajuda e assim poderia levá-lo ao seu destino. Mas passaram algumas horas e nada do mecânico aparecer. John começou a reparar na inquietação de Sam e perguntou se havia algum problema. Sam disse que estava anoitecendo e ele não gostava muito do escuro. Mais uma hora se passou e nem sinal do mecânico, e Sam percebendo que a noite chegava, pegou sua mochila e disse que seguiria a pé. John perguntou porque ele não queria esperar, mas Sam falou apenas uma frase : “Vai ser melhor pra você”. John , que não entendeu o que Sam quis dizer, apenas ficou observando ele ir embora pela estrada.
A noite chegou e nada do mecânico aparecer. John, sentado sobre o capô do carro, sozinho em uma estrada de terra cercada por plantações de milho, nada podia fazer a não ser esperar. À medida que entardecia, ia ficando cada vez mais frio e uma densa neblina começava a se formar. Já ficando cansado, John entrou no carro, ligou o rádio, encostou a cabeça no banco e passou a cochilar.
Sem saber quanto tempo passou, John foi acordado por um barulho estranho vindo do meio da plantação. John olhou para todos os lados mas não viu nada. Alguns segundos depois, John tornou a ouvir o mesmo som. Era como se um animal do porte de um tigre andasse pelo milharal. John desligou o rádio, fechou as janelas, e em silêncio, ficou apenas ouvindo os sons dos galhos serem quebrados e a respiração do animal que parecia ser enorme. De repente, John vê um vulto atravessar a estrada bem em frente ao seu carro. Não dava para enxergá-lo direito, mas parecia ser um cachorro muito grande que, por um instante, andou sobre duas patas. Alguns minutos depois, quando aquele animal parecia ter ido embora, John vê as luzes de um carro vindo pela estrada, e por um instante sentiu-se aliviado. O veículo parou alguns metros atrás do carro de John, logo desceu um homem com uma lanterna e começou a caminhar em direção ao carro de John, mas alguma coisa chamou a atenção do homem. Ele clareou o milharal com a lanterna, mas, mal ele fez isso, e um assombroso cão saiu da plantação e pulou em cima dele. O animal começou a devorar o homem, e John apavorado, se encolheu todo no banco de trás do carro e ficou ouvindo o som da criatura destroçar o pobre coitado. Depois de alguns minutos o animal parecia ter terminado sua refeição, pois John ouviu o barulho do bicho adentrando o milharal. Ele percebeu que o animal estava indo embora pelos seus uivos pavorosos, pois iam ficando cada vez mais distantes. John passou o resto da noite encolhido no banco de trás do veículo.
Só pela manhã, John saiu do carro e encontrou o cadáver desmembrado do homem. Era o mecânico que ele havia chamado. John telefonou para a policia, que logo chegaram e encontraram a terrível cena. Os policiais estranharam a história, mas acharam impossível que John tivesse feito aquilo. John também contou sobre Sam, e só depois de procurar muito, encontraram uma barraca bem no meio da plantação. John reconheceu a mochila e também as roupas rasgadas que encontraram a poucos metros da barraca, eram todas de Sam. Os policias ajudaram John com a troca de pneu e disseram que continuariam procurando por Sam. John pode visitar seus pais com uma terrível história para contar.

Autor : Felipe AG

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Dica de Livro - A Hora do Vampiro

Fora das estantes brasileiras há mais de uma década, um dos clássicos de Stephen King está de volta. Publicado originalmente em 1975, A Hora do Vampiro é inspirado em o Drácula de Bram Stoker. Segundo livro da carreira de King, a obra deu origem ao filme Os Vampiros de Salem, dirigido por Tobe Hopper, de O Massacre da Serra Elétrica.
Ambientado na cidadezinha de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, o romance conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado; Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror; e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.
Após a chegada desses forasteiros, fatos inexplicáveis vêm perturbar a rotina provinciana de Jerusalem`s Lot: uma criança é encontrada morta; habitantes começam a desaparecer sem deixar vestígios ou sucumbem a uma estranha doença. A morte passa a envolver a pequena cidade com seu toque maléfico e Ben e Mark são obrigados a escolher o único caminho que resta aos sobreviventes da praga: fugir. Mas isso não será tão simples, os destinos de Ben, Mark, Barlow e Jerusalem`s Lot estão agora para sempre interligados. E é chegada a hora do inevitável acerto de contas. A Hora do Vampiro faz parte da série de relançamentos, pela editora Objetiva, das obras esgotadas de Stephen King.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carta de Despedida


Uma mulher desesperada ligou para a policia. Ela chorava muito e mal conseguia falar, os policiais só conseguiram o endereço da casa através de identificador de chamadas. Ao chegarem, encontraram a mulher abraçada a uma criança, ambas chorando. Essa mulher, apenas disse para os policiais olharem no quarto. Ao adentrarem o quarto, eles se depararam com um terrível cenário. Um homem havia atirado contra a própria cabeça com uma arma de grosso calibre, não sobrou praticamente nada do crânio. Havia sangue por toda parte, o homem, em uma das mãos ainda segurava a arma, e na outra segurava um envelope. Só depois que passaram os enjôos e as náuseas, que um dos policiais pegou o envelope, nele estava escrito o nome da esposa e dentro, havia uma folha de caderno com alguma coisa escrita. O policial começou a ler e se surpreendeu com o conteúdo.
“Querida Julia me perdoe, por favor, cuide bem da nossa Jéssica”.
“Eu não sei mais o que fazer, não consigo me livrar disso, ela está em toda parte, ela me persegue até nos meus sonhos e ouço sua voz a todo o momento. Foi meu pior erro, não devia ter me envolvido com outra mulher. Era para ser apenas uma noite, mas ela não parava de me ligar, começou a ir no meu trabalho, e até aqui na nossa casa ela veio. E quando ela ameaçou te contar tudo, eu decidi dar um fim nisso. Chamei ela aqui em casa, e enquanto eu fingia que arrumava o jardim, aproveitei um momento de distração dela e a golpeei com a pá, ela desmaiou. Eu fiquei muito assustado, e nesse meu momento de desespero, eu a enterrei no quintal da casa vizinha, meu Deus, eu a enterrei viva. Desde então as coisas só pioraram, essa mulher chamada Rose, vive me assombrando. Eu posso vê-la em todos os lugares, o sangue ainda escorre pelo seu rosto, seu choro me atormenta. Eu tentei pedir perdão, mas ela fica lá, parada, apenas olhando para mim, ela deve estar me punindo. Não agüento mais, nunca vou conseguir conviver com isso, fiz uma grande besteira e mereço castigo. Vou fazer justiça, vou acabar com o nosso sofrimento. Julia, eu te amo, amo a Jéssica, mas não mereço vocês, por favor, me perdoem”.
Algum tempo depois, um pouco mais calma, Julia disse a policia que a cerca de um mês, o comportamento de seu marido mudou completamente. Ele andava nervoso, apreensivo, e só dormia a base de calmantes. Que ela o perguntava o que havia de errado, mas ele nunca dizia nada. A policia vasculhou o quintal da casa vizinha e encontrou uma cova onde estava o corpo da mulher, já em avançado estado de decomposição.
Dias depois, enquanto recordava do marido através de algumas fotos tiradas em uma festa realizada alguns dias antes do suicídio, Julia percebeu algo muito estranho e assustador. Todas as fotos em que seu marido se encontrava, bem atrás dele, havia a imagem de uma mulher chorando. Ela tinha um sério ferimento na cabeça que sangrava muito.

Autor : Felipe AG

sábado, 5 de dezembro de 2009

Relato Sobrenatural - Experiência Própria

Por Felipe AG

Vou contar o que aconteceu comigo alguns anos atrás.
Certa vez, eu acordei tendo a pior experiência da minha vida. Havia algo sobrenatural comigo no quarto. Parecia que uma pessoa estava na cama bem ao meu lado. Essa pessoa, ou sei lá o que aquilo era, ficou sussurrando coisas no meu ouvido em uma língua estranha, e pra piorar, meu corpo ficou totalmente paralisado. Eu tentei chamar alguém, mas nem falar eu conseguia. Foi terrível, eu senti aquilo encostar em mim, mas eu não conseguia ver nada, apenas sentia aquela presença sinistra. A voz perturbadora ficou por alguns minutos dizendo coisas, mas eu não entendia o que aquilo queria me falar, só sei que foi assustador. Depois de um tempo, aquela voz parou, e a sensação estranha foi diminuindo, até que aquilo parecia ter ido embora e eu voltei ao normal. Fiquei muito assustado.
Foi uma sensação intensa e terrível.
Isso aconteceu várias vezes, geralmente pela manhã, depois que meus irmãos saíam para trabalhar e eu ficava sozinho no quarto. Conforme o tempo passou, essa coisa foi deixando de me atormentar, até que nunca mais aconteceu, nunca mais senti algo assim.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Quinto Corpo

Hellen e Jane são amigas inseparáveis, e para comemorar a formatura do colégio, decidiram fazer uma viagem. Elas viajariam de carro por dois dias até chegarem em uma cidade litorânea. Mas algo na estrada mudou os planos.
Um animal estranho, que mais parecia um bode, surgiu bem na frente do carro. O animal parou bem no meio da estrada, e Hellen tentando desviar, perdeu o controle da direção fazendo o carro derrapar, capotar e as duas desmaiarem na hora.
Algum tempo depois, Hellen acorda deitada em um velho sofá na sala de uma casa estranha. Logo aparece uma senhora e pergunta como Hellen está se sentindo. A primeira coisa que Hellen faz é perguntar por Jane. A velha senhora diz que quando encontraram o carro tombado, apenas Hellen estava nele. Hellen pede para usar o telefone a fim de avisar a policia, mas a senhora diz que ali nunca chegou linha telefônica e que a delegacia mais próxima ficava em outra cidade à 35km dali. A velha pediu que Hellen se acalmasse e que pessoas ajudariam a encontrar Jane. Hellen tentou se levantar do sofá, mas estava sentindo muitas dores pelo corpo, e decidiu passar a noite por ali mesmo.
Mais tarde, quando já estava se sentindo melhor, Hellen decide dar uma volta pela cidade. Ela, ao sair da casa, percebe que está em uma vila cercada por grandes plantações, cuja maioria das casas tem aspectos antigos. Ao andar pelas estreitas ruas da vila, Hellen notou que as pessoas ficavam olhando para ela de um modo estranho, o que fez com que ela ficasse constrangida e retornasse para a casa.
As horas foram passando, a noite foi chegando, e Hellen ficou à espera de que alguém trouxesse notícias de Jane, e como nada acontecia, ela foi ficando cada vez mais angustiada.
Por volta das dez da noite, enquanto cochilava no sofá, Hellen começou a ouvir sons de vozes, como se várias pessoas estivessem rezando. As vozes vinham da rua. Hellen saiu para ver o que estava acontecendo, e viu uma espécie de procissão passando bem em frente a casa. As pessoas carregavam um corpo de uma pessoa enrolada em um lençol e outras seguravam velas acesas. Hellen perguntou para um morador o que era aquilo, e ele respondeu que um idoso que sofria de uma certa doença havia falecido e que aquilo era um costume deles antes de enterrar os mortos. A procissão foi indo até chegar em uma igreja. Depois que todos entraram, as portas foram trancadas. Então Hellen voltou para a casa e passou praticamente a noite toda em claro. Ela também notou que a velha só voltou após o amanhecer.
Pela manhã, Hellen perguntou pelo seu carro e se tinha um modo de ela sair dali. A senhora disse que não sabia do carro e pediu que ficasse mais um pouco que alguém a levaria embora. Mas as horas foram passando e nada. Hellen que não sabia onde estava e nem o que aconteceu com Jane, começou a se desesperar. Começava a escurecer e Hellen cada vez mais apreensiva queria ir embora de qualquer jeito.
A velha preparou um chá e deu para Hellen beber dizendo que era para acalmá-la. Depois de alguns minutos, Hellen começou a se sentir estranha e passou a desconfiar da velha senhora quando ela começou a dizer umas coisas estranhas. Disse que Hellen e a sua amiga Jane faziam parte de algo muito importante que aconteceria naquela noite. Hellen ainda tentou fugir, mas meio zonza, desmaiou ali mesmo. Outras pessoas apareceram, pegaram Hellen enrolaram-na em um lençol e saíram em procissão até a igreja. Nessa estranha igreja, bem no centro, havia um enorme pentagrama com uma cruz de cabeça para baixo em cada ponta da estrela, quatro delas com corpos amarrados, menos uma que estava destinada a Hellen. Ela acordou bem no exato momento em que iam colocá-la na cruz. Hellen reconheceu que um dos corpos era de sua amiga Jane, o que fez com que ela começasse a gritar desesperadamente. Amarraram Hellen na cruz e cortaram seus pulsos. O sangue dos pulsos de Hellen e dos outros corpos escorria até uma banheira em que havia um corpo que parecia ser de um homem muito magro, quase que esquelético. As pessoas que lá estavam, cercaram o pentagrama e começaram a fazer algum tipo de reza em uma língua desconhecida. Hellen, que nada podia fazer, apenas observava todo aquele ritual apavorante, e antes de morrer, teve uma visão aterradora. Ela viu o cadáver do homem na banheira começar a se mexer, abrir seus olhos vermelhos e também se alimentar do sangue que caía em cima dele.

Autor : Felipe AG

domingo, 22 de novembro de 2009

Dica de Livro - Dança Macabra

Stephen King apresenta uma série de ensaios sobre o gênero que o consagrou mundialmente - o terror. Prepare-se... o mestre do suspense irá guiá-lo por uma jornada pelas mais variadas formas do medo. Em Dança Macabra, Stephen King revela o fascínio causado pelo terror no cinema e literatura, sem deixar de fora os quadrinhos, a televisão e o rádio.Você se lembra daquele primeiro filme assustador que o deixou com os olhos arregalados, no escuro do seu quarto, sem conseguir dormir? Que livros fizeram você sentir um frio na espinha e pular de susto ao menor ruído? Stephen King mostra neste livro como o fenômeno do horror foi explorado pelas diversas mídias ao longo de diferentes épocas. Da literatura gótica de Mary Shelley até o terror explícito de H. P. Lovecraft. Do pavor psicológico de O bebê de Rosemary até o banho de sangue de O massacre da serra-elétrica. Entre nessa dança com Stephen King e acompanhe a história desta macabra forma de entretenimento.Redescubra as famosas revistas em quadrinhos da EC Comics dos anos 50 que levava adolescentes religiosamente às bancas de jornal em busca de uma nova dose de sustos. Mergulhe no universo fantástico dos mestres da ficção de horror, e delicie-se com a análise de obras imortais como Frankenstein e O médico e o monstro. Acompanhe a história do cinema de terror moderno - desde o chocante O exorcista até o futurista Alien, o oitavo passageiro, passando por pérolas do mau gosto, como o cult O monstro da lagoa negra.Numa abrangente radiografia, Dança Macabra é também um emocionado tributo a todos aqueles que um dia se dedicaram à arte de apavorar platéias e leitores. Um presente aos fãs desta que é uma das mais malditas formas de entretenimento. Seja especulando sobre as origens dos medos da infância, racionalizando a sedução do grotesco, ou refletindo sobre as adaptações para o cinema de suas próprias obras, esta é a última palavra em horror do autor que reinventou o gênero.Autor de mais de 30 livros, best-sellers no mundo todo, Stephen King é um ícone da cultura contemporânea. Popular, sua obra constitui um dos fenômenos de massa de nossa época.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Porão

Andy foi passar o fim de semana na nova casa dos tios. Ele adora visitá-los, pois Andy e seu primo Charlie são muito próximos. Eles costumam ficar acordados até tarde assistindo filmes de terror e contando histórias de fantasmas. A casa é grande e antiga, o contribui com um clima assustador. Entre uma história e outra, Charlie contava que ouvia sons estranhos, de como se alguém andasse pela casa, e que esses sons apareciam principalmente de madrugada. Andy brincava dizendo que era tudo invenção de Charlie.
Foi num sábado à noite que caiu uma tempestade, a forte chuva causou queda de energia no bairro. A tia de Andy procurou por velas, mas encontrou apenas uma, e se lembrou de ter guardado um pacote em uma caixa durante a mudança, e que essa caixa estava no porão da casa. Ela pediu para um dos garotos ir buscar as velas. Charlie disse que não desceria lá de jeito nenhum numa escuridão daquelas. Disse também que toda vez que descia até o porão sentia um forte arrepio. Andy então, depois de chamar Charlie de medroso, pegou uma pequena lanterna e disse que buscaria as velas. Charlie o provocou dizendo “cuidado lá embaixo, eles vão te pegar”. Andy sorriu, desceu as escadas e foi até algumas caixas que estavam em um canto. Enquanto procurava, ele escutou o som de passos na escada, e pensando que era seu primo, clareou com a lanterna, mas não havia ninguém descendo a escada. Andy se apressou em encontrar as velas, até que, depois de um tempo, achou o pacote. No momento que se preparava para voltar, Andy escutou o barulho de vários objetos caírem no chão. Ele iluminou o chão e notou haviam caído vários brinquedos que estavam numa prateleira. Nem deu tempo de se recuperar do susto, Andy começou a sentir um frio na espinha, parecia que havia alguém parado bem próximo as suas costas, e quando foi se virar deu de cara com uma terrível presença. Os gritos desesperados de Andy assustaram seus parentes, que desceram rapidamente até o porão. Eles encontraram Andy desmaiado. Depois de carregado para cima, Andy acordou dizendo que havia uma garota com ele lá no porão, que ela tinha uma aparência medonha e o segurou e o empurrou contra as caixas. Andy ficou com marcas avermelhadas no seu rosto.
Mais tarde, quando a energia foi restabelecida e seu tio chegou em casa, Andy ficou sabendo de mais acontecimentos inexplicáveis. Cada um deles já presenciou fenômenos estranhos. Tais como, objetos caindo, portas batendo, passos pela casa e até vozes. Disseram sentir um enorme desconforto ao descerem no porão. Charlie teve certeza de que aqueles sons que ouvia, era de algo sobrenatural.
Alguns dias depois, os tios de Andy souberam algo sobre os antigos moradores daquela casa. Descobriram que lá morou um casal com duas filhas, e que uma delas morreu depois de um ataque cardíaco. Ela morreu naquele porão enquanto estava de castigo.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O Fantasma do Galinheiro

Uma família se mudou para uma cidadezinha em que a principal fonte de renda é a agricultura e a criação de animais. William e sua esposa Mary, que acabaram de chegar e não tinham muito dinheiro, decidiram começar com uma pequena criação de galinhas.
William conheceu muitas pessoas na cidade e os negócios começaram a prosperar, mas pouco tempo depois, durante uma conversa, ele descobriu uma coisa muito estranha. William ficou sabendo que alguns moradores estavam perdendo seus animais. Os bichos amanheciam mortos, como se tivessem sido devorados por um animal selvagem. E isso se repetia a cada dia.
Certa noite, enquanto jantava com sua família, William escutou um estranho barulho. Os sons pareciam vir do galinheiro, mas o quintal estava muito escuro e, com receio, William achou melhor não sair de casa. Pela manhã, William encontrou três de suas galinhas destroçadas. Também, naquela noite, outros moradores perderam animais. Uma vizinha disse que se assustou muito ao perceber que alguém andava no corredor de sua casa. Ela disse que escutou sons de passos durante alguns minutos, e como estava sozinha, se trancou no quarto até o dia amanhecer.
William comprou uma arma e arrumou um cão para vigiar seu quintal. Outros vizinhos tomaram a mesma atitude.
Mas foi alguns dias depois, que todos descobriram de uma forma sinistra o que estava causando tudo aquilo. William havia convidado alguns vizinhos para jantarem em sua casa. Enquanto conversavam na cozinha, começaram a escutar o cão latir desesperadamente. Da janela, William ficou olhando para o quintal, mas não conseguia ver nada, até que o cão deu um enorme grito de dor. William pegou sua arma, uma lanterna e foi verificar. Alguns vizinhos o acompanharam. Os animais estavam muito agitados, então William foi caminhando em direção ao galinheiro e logo encontrou seu cão. Ele estava morto, com as patas dianteiras quebradas e um buraco no pescoço provocado por uma mordida, e um pouco mais adiante, se depararam com um homem magro, com as roupas sujas de sangue e o rosto bastante danificado. William atirou no homem, mas nada adiantou. O homem, com as mãos e a boca cheias de sangue, deu um grito assustador e correu, atravessando várias cercas de arame farpado sem sofrer dano algum. Todos ficaram paralisados de medo.
Muitos moradores começaram a deixar o local depois que algumas pessoas foram atacadas. A descrição de agressor dada a policia, batia com o que William e seus vizinhos haviam visto. O rosto parecia com o de um antigo morador que foi preso injustamente acusado de roubo, que teria sido assassinado na prisão.

Autor : Felipe AG

domingo, 8 de novembro de 2009

Dica de Livro - Desespero

Um gato espetado numa placa da Rodovia 50 - uma das mais solitárias dos Estados Unidos - revela que nem sempre é fácil chegarmos ao nosso destino. O professor Jackson e sua esposa, a família Caver e o escritor Jonh Marinville sabem disso. O trajeto até a cidade de Desespero indica que a viagem será sombria e assustadora. Afinal, ao longo deste insólito caminho existe Collie Entragian, um louco disposto a fazer das suas palavras a própria lei. Quem conseguirá sobreviver? Este é o ponto de partida do novo romance de Stephen King, Desespero. A idéia para este romance surgiu no melhor estilo King. O autor estava indo para Nevada de carro. No trajeto, passou por uma pequena e típica cidade americana que lhe pareceu completamente abandonada. Imediatamente pensou - Estão todos mortos. Quem os matou? A resposta veio rápida e delirante como só a mente de King poderia supor. O sherife, imaginou. Aqui tem uma história, concluiu. Desespero nasceu desta forma. O insight de um gênio da literatura do terror numa estrada solitária. Neste romance, o grande mestre descreve a luta apocalípitca entre Deus e o demônio que acontece na pequena cidade de Desespero. O terrível personagem Entragian é apenas uma ponta visível de um terror que tem longos e poderosos tentáculos. O confronto é cruel e literalmente desesperador.... Prepare o seu fôlego e embarque nesta trama alucinante do mestre King.

Onde comprar

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Algo Estranho no Quintal

Carlos alugou uma casa para morar com Érika, a mulher com quem acabou de se casar. A casa possui varanda e um quintal bem grande com muitas plantas e algumas árvores. As cercas nos fundos são de arame, e é possível ver o quintal da casa vizinha. Nessa casa, mora um senhor chamado Mario, com quem Carlos fez amizade. Mario apresentou Carlos a outros vizinhos, e logo passaram a se reunir aos finais de semana, para beber e conversar até tarde. Conversavam sobre vários assuntos, desde esportes até histórias de fantasmas. Em uma dessas conversas, um dos vizinhos contou que certa vez, acordou com o seu cachorro latindo muito, mas com receio que fosse um ladrão, continuou dentro da casa. Mas o que ele estranhou foi que, a pessoa que estava lá fora, parecia ficar pulando de um lado para o outro sem parar. Aquilo ficou lá por um tempo, pulando, pulando, e só quando o dia começou a clarear, o barulho dos pulos cessou. Não dando muita importância para esse assunto, os encontros continuavam toda semana.
Em uma madrugada de sábado, depois que todos foram para suas casas, Carlos e Mario ainda ficaram conversando por muito tempo, até que por volta das quatro da manhã, o cão pastor alemão de Mario começou a rosnar e a latir incessantemente. Mario foi até o quintal, e como estava muito escuro, apenas soltou o cão da coleira. O cachorro correu para os fundos do quintal e continuou latindo e rosnando sem parar. Mario e Carlos ficaram parados olhando para os fundos do quintal sem saber o que estava acontecendo, pois não dava pra ver muita coisa. Depois de ficar durante um bom tempo latindo, o cão decidiu atacar. O grande pastor alemão correu para o lado mais escuro do quintal, mas de alguma forma, quem ou o que estava lá, conseguiu arremessá-lo violentamente contra o chão. E assim foi repetidas vezes. O cão corria para os fundos, e logo depois, era lançado para trás novamente. Até que se machucou e voltou correndo para perto de seu dono. Mario correu para dentro da casa, pegou sua espingarda, voltou e foi caminhando bem devagar em direção aos fundos do quintal. Ele ficou perguntando quem estava ali, e também dizia que estava armado e que iria atirar. Mas ninguém respondeu. Minutos depois, Mario passou a escutar alguns sons estranhos. Parecia que alguém pulava de um lado para o outro, igual ao que seu amigo havia descrito alguns dias atrás. O que o deixou ainda mais assustado. Carlos continuava parado sem saber o que fazer, até que de repente, Mario deu um enorme grito. Mario tentou correr, mas algo atacou pelas costas e o derrubou. Ele gritava desesperadamente por ajuda, mas Carlos, apavorado, mal conseguia se mexer, e apenas ficou olhando. A criatura largou Mario desacordado e começou a ir em direção a Carlos, que mesmo apavorado, notou que aquele ser, era um homem negro, que tinha os olhos vermelhos e parecia possuir apenas uma perna. Carlos correu para a sua casa, trancou portas e janelas, chamou Érika e se trancou em um quarto. O homem ficou batendo nas portas e nas janelas, e Carlos tremendo de medo, ficou encolhido com sua esposa em cima de uma cama rezando para que aquilo acabasse logo. Podiam-se ouvir os sons dos pulos que aquele ser ficava dando em volta da casa. Aquilo ficou lá por um longo tempo, e os sons só pararam, quando começava a amanhecer. Ainda receoso, Carlos saiu da casa e encontrou Mario no chão do quintal. Ele estava muito machucado, com vários arranhões nas costas. Ele foi hospitalizado, mas logo se recuperou. Carlos pesquisou e acabou encontrando um homem que conhecia do assunto. Esse homem pediu para Carlos colocar uma cruz em cada canto do quintal. Ele disse que isso afastaria aquilo da casa. O homem, que conhecia muito sobre assuntos sobrenaturais, disse que não era a primeira vez que alguém passava por isso. Ele disse que Mario e Carlos foram atacados por um saci.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Velha Casa no Fim da Rua

Albert vive com sua família em um dos bairros mais calmos de sua cidade. Na rua em que Albert reside, praticamente todos os vizinhos se conhecem e quase sempre viveram tranquilamente. Apenas uma coisa vem incomodando os moradores. É uma casa que fica no fim da rua e que já está abandonada há muito tempo. Os moradores mais antigos dizem que a família que lá morava, um dia saiu e nunca mais voltou. Não houve mudança e nenhum outro parente apareceu por lá. Desde então, pessoas dizem ouvir gritos, outras relatam ver alguém na janela, alguns dizem sentir uma sensação estranha e ruim ao passarem em frente a casa. Até o parque que se localiza próximo a casa, que as pessoas usam para se exercitar e as crianças para brincar, está sendo evitado. Pois falam que os brinquedos se mexem sozinhos. Até uma pista de corrida que passa ao lado da casa e é cercada por muitas árvores, as pessoas que lá correm, sentem-se perseguidas, mas quando olham para trás, não há ninguém. E assim continua dia após dia.
Certo dia, alguns parentes de Albert foram visitar sua família. Lenny, primo de Albert, é um garoto que gosta muito de aprontar, e sabendo do que ocorria por lá, esperava uma oportunidade para entrar na casa “assombrada”. E a oportunidade veio. Depois de muita insistência, convenceu Albert e mais um colega, que na noite do dia seguinte, eles entrariam na casa. Nesse meio tempo, arrumaram lanternas e uma filmadora só para registrar tudo o que ocorreria lá dentro.
Na madrugada de quinta para sexta-feira, depois que os seus pais foram dormir, Albert e Lenny saíram para se encontrarem com Alex, que já os esperava na rua. Alex estava acompanhado de seu pai, um homem com certa idade, mas com espírito jovem. Os quatro se dirigiram até a casa no fim da rua. Nesse horário, como a rua estava deserta, os rapazes pularam o muro com facilidade. A grama e as plantas do jardim haviam crescido muito, e haviam também alguns brinquedos e até uma bicicleta largados próximo a porta de entrada da casa. Ficaram forçando a porta até que ela cedesse e eles pudessem adentrar a casa. Ao entrar, um forte cheiro de mofo foi sentido. Com as lanternas os garotos iluminavam todo o ambiente, enquanto o pai de Alex começou a filmar tudo. Todos os móveis e eletrodomésticos estavam no lugar, apenas cobertos por uma densa camada de poeira. Um clima tenso pairava no ar, mas mesmo assim eles não desistiram e continuaram a andar pela casa até chegar em uma escada que leva ao andar de cima. Quando se preparavam para subir, começaram a ouvir um barulho como se alguém estivesse correndo lá em cima. Todos sentiram um terrível frio na espinha. Ficaram na dúvida se subiriam ou não. O medo foi se misturando com a curiosidade, e com a insistência do pai de Alex, começaram a subir bem devagar. No andar de cima havia dois quartos e um banheiro, todos com as portas fechadas. Os rapazes foram caminhando lentamente pelo corredor onde também havia uma janela em que era possível avistar a rua. Alex lembrou que uma vizinha disse ter visto alguém naquela janela enquanto passava pela rua. Isso deixou todos mais assustados ainda. Na parede ao lado da janela, várias fotos de família, a maioria delas com um casal e três crianças. O pai de Alex continuava a filmar tudo. Ainda morrendo de medo, Albert forçou as maçanetas das portas dos quartos e do banheiro, mas não conseguiu abrir nenhuma delas. E quando eles pensaram que não havia mais nada para ver e já estavam preparados para ir embora, ouviram um leve ranger na porta de um dos quartos. E quando clarearam a porta com a lanterna, havia uma garota olhando para eles. Ela tinha uma aparência muito estranha. Tinha a aparência de alguém muito doente. Ela era magra e usava um pijama amarelo contendo algumas manchas escuras que pareciam ser sangue. A menina fez um olhar de alguém muito triste e fechou a porta batendo-a violentamente. Os quatro correram e desceram as escadas rapidamente. Albert que estava por último, tropeçou, caiu e fraturou o braço, mas no seu desespero, conseguiu junto com os outros sair da casa e pular o muro. O susto foi tão grande que Albert desmaiou e tiveram que acordar os seus pais no meio da madrugada para levá-lo ao hospital.
Depois do susto, os rapazes contaram tudo o que aconteceu naquela casa. Mostraram até a gravação que fizeram lá dentro. No áudio da gravação, os sons de passos no andar de cima foram captados, mas no momento em que a garota apareceu, o pai de Alex tremeu tanto que só um vulto foi registrado no vídeo. Lenny disse que a garota parecia com uma das crianças que estavam nas fotos na parede da casa.
Ninguém voltou a entrar naquela casa. Também nunca descobriram o que aconteceu com a família que lá morava e quem realmente era aquela garota. Os “fenômenos” não só continuaram a acontecer, mas aumentaram ainda mais.

Autor : Felipe AG

domingo, 25 de outubro de 2009

Dica de Livro - The Shinning (O Iluminado)

O ILUMINADO. O romance, magistralmente levado ao cinema por Stanley Kubrick, continua apaixonando (e aterrorizando) novas gerações de leitores fiéis de Stephen King, com a história de Danny Torrance, um menino em tudo extraordinário, capaz de ouvir pensamentos, transportar-se no tempo e olhar o passado e o futuro. Danny - para o bem ou para o mal? - é um iluminado.
O cenário do romance é o hotel Overlook, com sua assustadora imponência. Quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador do velho hotel, pensa que todos os problemas da família estarão solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranqüilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se de vez das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook não é um hotel comum. O Overlook é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. O Overlook é uma sentença de morte e precisa dos poderes de Danny para chegar ao fim. O hotel carrega forças sobrenaturais malignas do passado. Danny, que tem premonições do perigo do hotel para a sua família, começa a ver fantasmas e visões assustadoras do passado do hotel, mas lembra que elas não são assustadoras agora, no presente. Ele não conta aos seus pais sobre as visões, pois ele sabe a importância do trabalho para o seu pai e o futuro de sua família.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Hospital

Um jovem chamado Harry acordou em um hospital sem ter a idéia de como chegou lá. Os médicos disseram a Harry que ele se envolveu em um acidente e que já estava há dois dias no hospital. Ele ficou desacordado devido a uma pancada na cabeça, não se lembrava de nada e teria que ficar no hospital em observação.
Harry sentia dores de cabeça constantes e também não conseguia mais dormir. Nessa noite caía uma forte chuva com muitos raios e trovões. Harry tentou chamar algum médico ou enfermeira, mas ninguém atendeu. Então ele decidiu sair do quarto para procurar alguém, mas ao sair, o corredor estava praticamente deserto, a não ser por um garotinho que estava sentado em um dos bancos. O garoto parecia ter uns sete anos de idade. Ele ficou olhando Harry por alguns segundos, até que acenou chamando Harry para acompanhá-lo. Harry seguiu o menino até ele parar em frente a um quarto e apontar para a pequena janela na porta. Harry olha pela janela e vê que há uma mulher deitada em uma cama. Ela parecia estar em estado grave, pois respirava com a ajuda de aparelhos. Quando Harry se deu conta, o garoto havia sumido. Harry, estranhando aquela situação, volta para seu quarto e tenta mais uma vez chamar alguém, mas de novo ninguém atendeu.
Já passava da meia noite e Harry, deitado, ficava se virando de um lado para o outro sem conseguir pegar no sono. Até que ele escutou alguém bater na porta. Ele pensou que fosse algum médico, mas como ninguém entrou, Harry foi conferir. Ao sair do quarto, ele se encontrou mais uma vez com o garotinho. Harry se espantou ao ver que o menino estava com um sério ferimento na cabeça. Harry pediu para ajudá-lo, mas o garoto correu e entrou em um quarto mais à frente. Harry foi atrás dele, entrou no quarto, acendeu a luz, mas o quarto estava vazio, apenas uma poça de sangue no chão. Assustado, Harry sai desesperadamente tentando chamar alguém, e nesse meio tempo, devido a tempestade que caía, o hospital ficou sem energia elétrica. Com a queda de energia, apenas as luzes de emergência ficaram acesas. Harry corria de um lado para o outro, mas os elevadores não estavam funcionando e, por alguma razão estranha, as portas estavam trancadas. Harry se desesperava cada vez mais, e na correria, ele deu de cara com uma menininha. Ela estava usando um vestido contendo várias manchas de sangue e pelo seu corpo havia muitas escoriações. Ela largou uma bola que estava segurando e saiu andando bem devagar, e foi mancando até entrar no quarto em que aquela mulher estava. Assustado e ao mesmo tempo curioso, Harry olhou novamente pela janela, mas desta vez não havia ninguém. De repente, alguém agarra Harry por trás, e quando ele olha, ele vê que era a mulher que estava deitada naquele quarto. Ela também estava bastante machucada. Apavorado, Harry correu tentando achar uma saída, mas a maioria das portas estavam fechadas. Ele entrou no seu quarto porque era a única porta que estava aberta. O quarto estava iluminado apenas pelas luzes de emergência, e Harry se encolheu todo em um dos cantos. Sem saber o que iria acontecer, Harry apenas ficou aguardando. A porta se abriu e entraram as duas crianças de mãos dadas, ambas com muitos machucados pelo corpo. Logo após as crianças entrarem foi a vez da mulher. Ela mancava e chorava muito e quando se aproximou de Harry atacou-lhe com vários arranhões no rosto. Harry, muito machucado e vendo que a mulher sangrava pela boca e pelo nariz, arranjou forças e conseguiu se livrar dela. Harry correu para fora do quarto e foi até a porta de emergência e deu vários chutes até arrombá-la. Ele percebeu que a mulher e as crianças estavam vindo atrás dele e desceu as escadas correndo, mas na correria, tropeçou e levou um tombo violento. Na queda, bateu com a cabeça no chão e abriu um enorme ferimento. Meio desacordado, Harry ainda viu as duas crianças olhando para ele caído na escada. Depois de algum tempo, Harry desmaiou.
Na manhã seguinte, um faxineiro encontrou o corpo de Harry. Ele sangrou até morrer. Mesmo estranhando os arranhões em seu rosto, a morte de Harry foi dada como acidente. O mesmo faxineiro que encontrou Harry, segurava um jornal do dia anterior que dizia que um motorista alcoolizado perdeu o controle do carro, invadiu uma escola, atropelou e matou uma professora e duas crianças.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Morte na Madrugada

Ryan trabalhava como segurança em uma boate. Seu horário era das nove e meia da noite até ás duas e meia da manhã. Ryan chegava em seu apartamento por volta das três da manhã e antes de dormir, gostava de ficar observando da janela a vista da cidade, pois seu apartamento ficava no décimo andar de um prédio residencial. E assim, essa era a rotina dele quase todos os dias.
Certa vez, quando saía do trabalho, um dos seus amigos o chamou para acabar com uma briga que acontecia dentro da boate, mas, Ryan disse que já estava na hora dele ir embora e não queria saber de nada. Só no outro dia que ficou sabendo que uma pessoa morreu na boate durante aquela briga, e mesmo assim a boate continuou a funcionar normalmente.
Certa noite, enquanto observava pela janela, Ryan notou uma mulher parada em uma esquina próxima ao seu prédio. Ela usava um longo vestido preto e seus cabelos eram vermelhos e bem compridos. A mulher ficou lá parada por alguns minutos, depois se virou e foi embora. Ryan não deu importância.
Na noite seguinte, como sempre fazia, Ryan olhava pela janela e, mais uma vez, viu a mulher na mesma esquina, com a mesma roupa e no mesmo horário da noite anterior. Ela ficou parada por um tempo e depois saiu andando bem devagar, atravessou a rua e foi indo até sumir da vista. Ryan começou a estranhar o que uma garota estava fazendo andando sozinha na rua altas horas da madrugada.
Na madrugada seguinte, lá estava Ryan na janela para ver se a mulher apareceria outra vez. Logo ela surge, repetindo o mesmo processo das noites anteriores. Mas desta vez, quando começou a andar, passou na rua bem em frente ao prédio de Ryan. Ele a observou até ela desaparecer numa rua mais adiante.
Ryan começou a ficar confuso e ao mesmo tempo curioso, e na noite seguinte, ficou na janela até a mulher aparecer. Ela fez o mesmo percurso da noite anterior. Ficou parada na esquina, saiu andando pela rua em frente ao prédio, só que desta vez, ela parou em frente a janela do quarto de Ryan, olhou para cima, virou, voltou até a esquina e foi embora. Ryan levou um grande susto.
Ryan não parou de pensar naquilo o dia inteiro. Até mesmo no trabalho não parava de pensar naquela mulher. Os amigos perceberam que algo estava incomodando Ryan, mas ele não contou nada a ninguém. Quando deu o horário, saiu apressadamente da boate sem dizer uma palavra. Ao chegar em casa, a primeira coisa que fez foi ir até a janela e aguardar o aparecimento da mulher. Mas nessa noite, as horas foram passando e ela não apareceu. Cansado de esperar e quase caindo de sono Ryan fechou a janela. Mal tinha acabado de fechar a janela, ele sentiu um terrível arrepio no corpo. Sentiu como se alguém estivesse no quarto com ele. Ao se virar, deu de cara com a mulher de vestido preto com cabelos longos e vermelhos.
Seus braços eram esqueléticos e seu rosto era assustador, com os ossos da face aparecendo sob a pele. Ryan notou que ela se parecia com uma garota que estava na boate na noite da briga. A mulher que emitia alguns sons estranhos, atacou Ryan violentamente. Os outros moradores acordaram muito assustados com os gritos desesperados de Ryan. Quando amanheceu, o síndico ficou batendo na porta do apartamento de Ryan, mas como não teve resposta, usou uma chave extra para entrar. Entrando no apartamento, o síndico foi até o quarto e encontrou o corpo de Ryan coberto por um lençol. O corpo de Ryan estava completamente seco, com marcas de dentadas na cabeça, barriga e no pescoço. Ninguém nunca soube como aquilo aconteceu.

Autor : Felipe AG

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Casa Macabra

Para aproveitar um feriado, um grupo de seis jovens decide acampar. O grupo era formado por quatro rapazes e duas garotas. Como estava no inverno, eles foram para um lugar chamado de “floresta branca”. O local tem esse nome devido a grande densidade de neblina que se forma essa época do ano. Chegaram por volta das seis da tarde e logo acamparam, pois começou a cair uma forte chuva.
Pela manhã, mesmo estando sob um forte sereno e um frio congelante, estavam todos muito animados. Para eles, só pela paisagem, já valia estar naquele local.
Johnny, o único que era contrário ao acampamento, quis improvisar um banheiro e se afastou um pouco da barraca em que estavam. Enquanto se aliviava, avistou um vulto que parecia ser de um homem andando a alguns metros dele. Johnny ficou curioso e quis segui-lo, mas o homem logo sumiu no meio da neblina. Quando voltou, Johnny contou para seus amigos o que acabara de ver, mas todos pensaram que se tratava de um morador da região.
A noite foi chegando e a escuridão tomou conta do local. Todos ficaram dentro da barraca conversando até um a um começar a sentir sono e dormir. Mas por volta das três da manhã, acordaram com sons de passos ao redor da barraca, todos ficaram parados, apenas ouvindo o som que vinha de fora. Quem estava andando lá fora, também emitia alguns gemidos estranhos. O que deixou os jovens muito assustados. Os passos desengonçados ficaram rodeando a barraca durante alguns minutos, até começar se afastar aos poucos e sumir de vez.
Nas primeiras horas do dia, todos queriam ir embora, mas, o tempo não estava colaborando. Uma forte chuva caiu durante quase o dia todo. Como o tempo não melhorava, e mesmo assustados, decidiram ficar mais uma noite.
Johnny convidou seu amigo Allan para pegar lenha, e enquanto os dois procuravam galhos secos, avistaram um homem andando ao longe. Johnny disse que foi aquele homem que ele havia visto. Allan convenceu Johnny a segui-lo. Os dois começaram a andar atrás do homem e foram se afastando cada vez mais do acampamento. Mesmo perdendo o homem de vista, continuaram andando até chegar em frente a uma velha casa que parecia estar abandonada.
Os dois ficaram parados por um tempo em frente a casa e notaram que a porta estava aberta. Nesse momento começou a chover novamente, e Allan para se proteger da chuva, correu e entrou na casa. Johnny ficou chamando Allan durante alguns minutos, e como não teve resposta, decidiu entrar. A casa era muito antiga e continha alguns móveis velhos, todos empoeirados. A única iluminação que tinha, vinha do que restava da luz do dia. Johnny continuou a chamar por Allan, mas ele não respondia. Johnny começou a escutar um som estranho que vinha de um cômodo da casa, e pensando que era uma brincadeira de Allan, decidiu verificar. Foi passando pela cozinha, banheiro, e foi andando até chegar em um quarto no fim do corredor. Ao entrar, Johnny se deparou com uma cena terrívelmente mórbida. Havia sangue por todo lado e, em um dos cantos do quarto, uma mulher sentada no chão devorava seu próprio braço, e na outra mão, segurava o corpo de um bebê já em estado de decomposição. Johnny ficou muito assustado e saiu correndo, mas deu de cara com um homem cujo os olhos lacrimejavam sangue. O homem segurou Johnny e o atacou dando-lhe uma mordida no rosto. Johnny, mesmo aterrorizado, conseguiu se livrar do homem e correr para fora da casa. Sangrando e com muito medo, Johnny tentou fugir, mas com as pernas bambas, caiu a poucos metros da casa.
No dia seguinte, os outros estavam tão preocupados com o sumiço dos rapazes que decidiram chamar a policia. Alguns policiais vasculharam o local e encontraram Johnny delirando próximo a casa.
Johnny ficou tão perturbado que precisou ser internado num sanatório, pois ninguém acreditou na sua história. Allan nunca foi encontrado, assim como a família que vivia naquela casa.

Autor : Felipe AG

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Perigo na Rua sem Saída

Um casal de namorados estava indo para uma festa, e no meio do caminho, pararam para dar carona a um amigo. Eles estavam um pouco atrasados e decidiram cortar caminho, mas, foram parar em um bairro desconhecido.
Nessa noite fazia muito calor e a lua brilhava no céu, mas uma coisa chamou a atenção do amigo do casal. Ele percebeu que não havia ninguém andando pelas ruas do bairro, mesmo estando uma noite muito agradável. Todos estranharam, mas continuaram a rodar pelas ruas vazias até chegarem a um cruzamento e ficarem na dúvida por qual rua seguir. Viraram logo a primeira à esquerda e acabaram entrando em uma rua muito estranha. A rua era pouco iluminada, estreita, e pra piorar não tinha saída. Estacionaram o carro próximo a uma casa que estava com as luzes da garagem acesas. Os dois rapazes desceram e foram até a casa para pedir informações. Tocaram a campainha várias vezes, mas ninguém atendeu. Até que um dos rapazes notou que havia alguém caído a poucos metros dos dois. Ao se aproximarem, viram que era um homem e que ele estava morto. Ele estava sem seu braço direito e rodeado por muito sangue. De repente, eles começaram a ouvir um som estranho vindo de um terreno baldio no final da rua. Parecia um rosnado de um cachorro enorme, seguido por um uivo assustadoramente alto. Espantados, os rapazes não tiveram tempo de correr.
Eles foram atacados violentamente por um animal que, simplesmente, mutilou um dos homens. O outro ainda tentou correr, mas foi alcançado e dilacerado pelo animal. O monstro totalmente descontrolado ainda tentou atacar a garota dentro do carro, mas como não conseguiu, foi embora sumindo no terreno baldio.
No dia seguinte encontraram os corpos dos rapazes despedaçados. O corpo que estava sem o braço era de um homem que residia naquela rua. O carro estava com vários arranhões na lataria e a garota estava em completo estado de choque. Os moradores não ficavam nas ruas daquele bairro em noites de lua cheia, pois sempre ocorriam mortes violentas na região durante esse período. Todos atribuíam as mortes a um lobisomem.

Autor : Felipe AG

sábado, 26 de setembro de 2009

Dica de Livro - IT (A Coisa)


É um livro do escritor americano Stephen King, que conta a história de sete amigos, da cidade fictícia de Derry(EUA) que, quando adolescentes, enfrentaram uma força estranha e maligna, uma criatura que podia assumir várias formas, entre elas, a de um palhaço assassino chamado de Pennywise, que se alimentava do medo e tinha como suas vítimas inocentes crianças. E 27 anos depois, quando algumas crianças começam a desaparecer, os amigos retornam a cidade para cumprir um pacto feito na adolescência, de que se a criatura voltasse a matar, eles se reuniriam para ter o confronto definitivo com o ser sobrenatural.
Publicado em 1986, It (A coisa), é um dos contos mais assustadores de Stephen King. Uma excelente leitura.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Susto na Estrada

Era uma noite escura, chuvosa e fria. Jennifer, que havia ido até a cidade vizinha para tratar de negócios, teve que encarar duas horas de viagem de volta para sua casa. Jennifer pegou a estrada debaixo de muita chuva, e teve que manter uma velocidade razoável devido às condições do tempo.
Alguns quilômetros adiante, ela avistou luzes de carros de policia e de bombeiros. Ao se aproximar, um policial fez sinal para Jennifer encostar o carro. Ele explicou que se tratava de um acidente, e pediu que Jennifer aguardasse até retirarem o veículo acidentado do meio da estrada. Enquanto esperava, ela notou que alguns policiais empunhavam suas armas, e ficavam olhando para todos os lados, como se temessem algo. Jennifer estranhou o comportamento dos policiais.
Quinze minutos depois a estrada foi liberada e, antes que Jennifer pudesse prosseguir, o capitão de policia disse algo para ela : “Vá com cuidado e não pare por nada”. Jennifer agradeceu e continuou sua viagem.
Apenas os relâmpagos e as luzes do carro de Jennifer clareavam a estrada, e para piorar, a forte chuva dificultava a visão.
Até que Jennifer, durante um clarão de um relâmpago, notou que alguém corria bem ao lado do carro. Não dava para ver direito, mas o vulto parecia ser um homem, e antes que Jennifer pudesse acelerar, ele pulou sobre o capô. O homem ficou batendo violentamente contra o pára-brisas do veículo, às vezes com as mãos, às vezes com a cabeça. O enorme susto e a aparência medonha do homem, fez com que Jennifer ficasse apavorada e pisasse fundo no acelerador. Ela mal conseguia controlar o carro, e ficou indo de um lado para o outro na pista, até que o homem não conseguiu mais se segurar e caiu. Ele ainda continuou a perseguir o carro por alguns metros, mas Jennifer acelerou ainda mais e despistou o homem. O marido de Jennifer se assustou ao vê-la chegar apavorada e chorando muito. Jennifer não conseguia falar sobre o acontecido, e só dormiu a base de calmantes.
No dia seguinte, mais calma, Jennifer contou tudo ao seu marido, que mesmo vendo as marcas no carro, custou a acreditar na história. O veículo ficou com o capô amassado e o vidro trincado com algumas manchas de sangue. Jennifer ficou traumatizada e nunca mais conseguiu viajar a noite.

Autor : Felipe AG

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O Colecionador de Cabeças

Uma onda de violações em túmulos começou a preocupar os moradores e a policia de uma cidade. As violações eram quase sempre em túmulos de mortes recentes, e apenas as cabeças eram retiradas dos corpos. Em um período de dez dias, mais de vinte cabeças foram roubadas. O detetive Edward ficou encarregado de cuidar do caso e passou a vigiar os cemitérios da cidade. Mesmo depois de muita investigação, não encontraram nenhum suspeito. E quando a policia já não sabia mais o que fazer, Edward recebeu uma ligação. Um padre começou a estranhar um cheiro forte que vinha de uma casa que ficava ao lado da igreja. O padre disse que o morador se chamava James e estava fora da cidade.
Edward decidiu entrar na casa e, com a ajuda de mais alguns homens, conseguiram arrombar a porta da frente. Ao entrar, o cheiro horrível aumentou ainda mais. Mas até ali não viram nada de anormal. Até que, um dos policiais alertou Edward sobre uma porta escondida atrás de um armário. Removeram o armário e viram que a porta era a entrada para o porão da casa. Ao descerem a escada, encontraram uma verdadeira exposição de crânios humanos, e dentro de outro armário, havia várias cabeças em estado de decomposição.
James foi preso alguns dias depois, quando voltou para a casa com várias caixas de madeira. Ele pretendia usar as caixas para transportar as cabeças para outro lugar. Durante o interrogatório, James disse que era o demônio quem o obrigava a fazer aquilo. Edward deu o caso como encerrado e James foi para a prisão.
Uma semana depois, Edward foi solicitado a comparecer na prisão. Disseram que James ficou violento de repente e agrediu alguns detentos, e por causa disso, foi mandado para a solitária. James ficou lá por dois dias, e quando foram tirá-lo, o encontraram morto. James se matou devorando os próprios pulsos. A cela estava com sangue por todos os lados. Nas paredes, haviam cruzes de cabeça para baixo e um desenho de um animal com chifres. Todos feitos com o próprio sangue de James. Vários detentos, alguns deles muito assustados, relataram que durante as noites, James falava sozinho e, sua voz alterava quando pronunciava palavras estranhas.

Autor : Felipe AG

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Última Parada


Mark chegou para o seu primeiro dia de trabalho como vigia noturno em uma estação de trem. Logo conheceu Todd, com quem iria trabalhar. Era a estação final, e o último trem chegava por volta de meia noite, e depois que todos passageiros deixavam o trem e o maquinista ia embora, apenas Mark e Todd permaneciam no local. Mark também conheceu um senhor que estava se aposentando e deixando o cargo de vigia para ele. Esse senhor contou muitas coisas sobre o trabalho, e durante a conversa, também contou algo estranho. Ele disse que, às vezes de madrugada, sentia-se como se estivesse sendo observado ou, escutava sons de passos como se alguém andasse sobre os trilhos. Todd confirmou tudo, e Mark achando que fosse uma brincadeira, continuou a trabalhar sem pensar no assunto.
O tempo foi passando e tudo continuava normal, apenas a chegada do inverno incomodava os dois vigias, pois passavam madrugadas atrás de madrugadas sentindo frio.
Mas certa noite, Todd foi dar a sua ronda habitual, enquanto Mark ficou na guarita. Era por volta de duas da manhã e fazia muito frio, quando Mark começou a ouvir um barulho estranho. Parecia que alguém pegava as pedras que ficam nos trilhos e atirava contra uma parede. Mark saiu da guarita, olhou para um lado, olhou para o outro e viu um vulto ao longe, mas, desapareceu rapidamente na escuridão. Mark viu Todd voltando pela plataforma e contou a ele. Todd disse que também ouviu o barulho, e os dois com receio, passaram o resto da noite dentro da guarita.
Nas noites seguintes eles voltaram a ouvir os mesmos sons de pedras sendo atiradas, inclusive uma caiu sobre a guarita. Muito assustados, eles chamaram a policia, que vasculhou todo o local atrás de alguns possíveis arruaceiros que estivessem causando aquilo, mas não encontraram nada.
Na noite seguinte, o frio e uma densa neblina tomavam o local, e o último trem estava atrasado. Os dois ficaram aguardando e se protegendo do frio dentro da guarita, até que avistaram o trem chegando. Todd foi falar com o maquinista e Mark disse que iria depois de usar o banheiro. Enquanto Mark se aliviava, notou que alguém entrou na guarita, porque viu uma sombra por debaixo da porta e, achando que fosse Todd não deu importância. Alguns segundos depois, Mark levou um grande susto. Ele ouviu um grito de desespero que parecia ser de Todd. Mark saiu correndo da guarita e encontrou o maquinista desesperado dizendo que Todd caiu nos trilhos enquanto o trem passava. Todd não suportou os ferimentos e morreu no local.
Depois de muita investigação, a policia verificou os vídeos da câmera de segurança, e o que eles encontraram foi uma cena assustadora. No momento em que Todd se aproximou de beira da plataforma, surgiu um vulto branco acinzentado, que saiu de guarita e se aproximou de Todd empurrando-o bem na frente do trem e seguiu pela plataforma até desaparecer. Sem ter como explicar o fato, a policia disse a família de Todd que foi um acidente.

Autor : Felipe AG
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